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Política e Economia

Inimigos de Dilma não querem esperar eleições de 2018, diz jornal alemão; veja repercussões

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Tema é assunto de alguns dos principais periódicos do mundo, como o alemão Süddeutsche, o norte-americano Washington Post e o espanhol El País

Redação

2016-04-17T16:20:00.000Z

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Atualizada às 16h49

Os grandes jornais internacionais repercutem a votação do pedido de admissibilidade do impeachment da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, prevista para acontecer neste domingo (17/04). O tema é assunto de alguns dos principais periódicos do mundo, como o alemão Süddeutsche, os norte-americanos USA Today e Washington Post e o espanhol El País, entre outros.

Süddeutsche Zeitung (Alemanha)

Um dos jornais mais importantes da Alemanha chama este domingo de “última batalha da guerrilheira”, em referência à resistência de Dilma durante a ditadura militar. “Os inimigos de Dilma não querem esperar as eleições de 2018”, afirma o jornal. “Não existe um processo jurídico contra ela em marcha, mas sim um político. O futuro da presidente não recai nas mãos de juízes, mas sim na de parlamentares”.

USA Today (EUA)

O jornal norte-americano diz que o clima no Brasil é “tenso”. “A votação no domingo para decidir o impeachment de Dilma Rousseff vai acontecer enquanto os dois lados do Congresso estão quase em um impasse”, diz o periódico. “E não se espera ser diferente nas ruas do maior país da América do Sul, enquanto centenas de milhares de manifestantes e milhares de policiais são esperados para encher as ruas das maiores cidades do Brasil.”

Washington Post (EUA)

“Sobreviva Rousseff ou não [ao processo], a pressão pelo impeachment contra ela produziu uma crise política que equivale a uma reversão de sorte impressionante para um país onde tudo parecia estar dando certo alguns anos atrás”, afirma o jornal da capital dos EUA, que explica como se dará a votação neste domingo.

El País (Espanha)

O periódico espanhol afirma que Dilma enfrenta neste domingo seu “Dia D”, “com poucas possibilidades de vitória”. “Hoje se poderá saber, com bastante segurança, se Rousseff abandonará o palácio [presidencial] antes do tempo e pela porta pequena, expulsa por um congresso hostil”, diz o jornal.

El País (Uruguai)

O jornal uruguaio reproduz matéria da Agência Efe dizendo que “uma muralha” divide “dois países”, usando como símbolo o muro erguido pelas autoridades do Distrito Federal para separar os manifestantes pró e contra o impeachment. “A fratura do país, contínua, também é geográfica: o sul, mais rico, apoia majoritariamente a destituição da presidenta, enquanto o norte e o nordeste, onde se concentram as regiões mais empobrecidas e castigadas, mas também as mais favorecidas pelos programas governamentais, defendem a Rousseff e a seu mentor político, [o ex-presidente] Lula.”

Clarín (Argentina)

“O futuro de Dilma começa a ser decidido hoje no Congresso”, noticia um dos principais jornais argentinos. No texto, o Clarín explica como se dá o processo neste domingo e relembra que, durante a sessão do Congresso para discutir o impeachment – a mais longa desde o fim da ditadura militar – “os legisladores mostraram o pulso que vive o país em sua divisão, já que subiam ao púlpito com cartazes como ‘Fora Dilma’, ‘Impeachment sem crime é golpe’ ou até uma bandeira gigante da Frente Democrática com a inscrição ‘Fora Cunha’”.

O que pensam brasileiros no exterior sobre o impeachment? Clique nos países em azul, no mapa interativo, para ver as opiniões

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Política e Economia

Em 1º discurso após posse, Petro promete reforma na política contra as drogas na Colômbia

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Ao lado da espada de Simón Bolívar, novo presidente colombiano disse que a política antidrogas 'fracassou profundamente', afirmando que a 'paz é possível' no país

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-07T22:35:00.000Z

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Ao som ovacionado das milhares de pessoas reunidas na Praça Bolívar, em Bogotá, Gustavo Petro realizou seu primeiro discurso neste domingo (07/08) como novo presidente da Colômbia. Petro reafirmou o compromisso de uma reforma na política contra as drogas no país.

"A política contra as drogas fracassou profundamente. A guerra fortaleceu a máfia e debilitou Estados, levando-os a cometerem crimes e evaporou o horizonte da democracia. Chegou o momento de mudar a política antidrogas no mundo para que seja a vida ajudada e não a morte", disse.

Durante seu discurso, Petro pediu que a espada de Simón Bolívar fosse deixada no palco, ao seu lado. Para ele, o objeto significa "toda uma vida, uma existência" que o auxiliou no processo que culminou em sua eleição à Presidência.

Petro disse não querer que a espada esteja "enterrada", que ela seja a "espada do povo". "Chegar aqui implica recorrer uma vida, uma vida imensa que nunca é sozinha. Aqui estão todas a mulheres colombianas que lutam para superar o machismo e construir uma política do amor. As mãos humildes dos operários, dos campesinos, o coração dos trabalhadores que me apoiam sempre quando me sinto débil", declarou.

Segundo o novo mandatário, os colombianos, "muitas vezes", foram "condenados ao impossível e a falta de oportunidades". No entanto, Petro declarou a "todos que estão me escutando" que, agora, "começa nossa segunda oportunidade". 

"Nós ganhamos, vocês ganharam. O esforço de vocês valeu a pena. Agora é hora de mudança, nosso futuro não está escrito e podemos escrever juntos e em paz. Hoje começa a Colômbia do impossível", disse durante a posse, declarando que sua eleição é uma história contra aqueles que não acreditavam, "daqueles que nunca queriam soltar o poder. Porém o fizemos".

Redistribuição de riqueza

Petro afirmou que a "igualdade será possível" na Colômbia, para que a desigualdade e a pobreza não "sejam naturalizadas", já que, segundo o novo presidente, o país é uma das "sociedades mais desiguais em todo o mundo", afirmando ser necessário mudar este paradigma "se queremos ser uma nação e viver em paz". 

Reprodução/ @FranciaMarquezM
Petro e Márquez tomaram posse neste domingo como o primeiro governo de esquerda na Colômbia

"Vamos ser uma Colômbia mais igualitária e com mais oportunidades a todos. A igualdade é possível se formos capazes de gerar riqueza e capazes de distribuí-la. Para isso, é necessário uma reforma tributaria que gere justiça", afirmou durante o discurso.

O presidente reafirmou que seguirá os Acordos de Paz, assinados em 2016, e também as resoluções da Comissão da Verdade em relação à violência no país. Ele declarou que é preciso terminar "para sempre" com os conflitos armados, convocando "todos as pessoas armadas para buscar um caminho que permita a convivência, não importando os conflitos que existam".

"Encontrar soluções através da busca por mais democracia para terminar a violência. Convocamos todos os armados a deixarem as armas, aceitar jurisdições pela paz, a não repetição definitiva da violência, para que a paz seja possível. Precisamos dialogar, nos entender e buscar os caminhos comuns e produzir mudanças. A paz é possível", afirmou.

Posse de Petro

Petro tomou posse neste domingo em uma cerimônia na Praça Bolívar, em Bogotá. Aos 62 anos, ele é o primeiro mandatário de esquerda a assumir o poder na história do país.

O presidente do Senado colombiano, Roy Barreras, foi o encarregado de ler o juramento a Petro, que fala em "cumprir fielmente a Constituição e as leis" do país. Na sequência, a senadora María José Pizarro, filha de Carlos Pizarro assassinado em 1990 e que foi companheiro do agora presidente na guerrilha Movimento 19 de Abril (M-19), entregou a faixa presidencial ao novo chefe de Estado.

Também na posse, a vice-presidente eleita Francia Márquez realizou juramento, que foi lido pelo agora mandatário da Colômbia.

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