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Política e Economia

Golpe institucional contra Dilma já está em marcha, diz jornal argentino Página/12; veja repercussão

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Segundo jornal britânico The Guardian, “a vasta maioria dos 150 deputados que estão implicados em crimes, mas protegidos por seus status como parlamentares” votou “sim” pelo impeachment de Dilma

Redação

2016-04-18T02:22:00.000Z

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Atualizada à 0h18

A aprovação da admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff, na noite deste domingo (17/04) na Câmara dos Deputados, repercutiu imediatamente na imprensa internacional. Para o jornal argentino Página/12, “o golpe institucional contra Dilma já está em marcha”.

Além disso, segundo o jornal britânico The Guardian, “a vasta maioria dos 150 deputados que estão implicados em crimes, mas protegidos por seus status como parlamentares” votou “sim” pelo impeachment de Dilma.

Veja a repercussão nos jornais pelo mundo:

Página/12

Segundo o jornal argentino, “o golpe institucional contra Dilma já está em marcha”. “Seis horas depois de iniciada a votação, a sorte da atual mandatária parecia cantada, e os que impulsionavam o impeachment davam de barato que obteriam os 342 votos necessários para sustentar o juízo político muito antes dos que os que oporiam ao processo obteriam os 171 votos que teriam freado o ‘golpe brando’ em marcha.

The Guardian

O jornal britânico The Guardian aponta que “a vasta maioria dos 150 deputados que estão implicados em crimes, mas protegidos por seus status como parlamentares” votou “sim” pelo impeachment de Dilma. Já antes dos 342 votos a favor do prosseguimento do processo, o periódico com sede em Londres noticiava que o partido da presidente, o PT, já concedia a derrota.Reprodução


Pouco antes da aprovação, Guardian já trazia previsão de derrota dos anti-impeachment

The New York Times

O jornal norte-americano deu a manchete do site para a aprovação do pedido de impeachment. No texto em que relata a aprovação, fala dos efeitos para a democracia brasileira. “Alguns analistas políticos dizem que eles se preocupam com o fato de que o movimento para impedir Rousseff causaria danos duradouros à jovem democracia brasileira, reestabelecia em 1985 após duas décadas de ditadura militar”, afirma o periódico.

El País (Espanha)

O periódico espanhol destacou o fato de que boa parte dos deputados que votaram a favor do processo de impeachment citarem Deus – e colocou, como título de uma suas matérias sobre o assunto, que “Deus derruba a presidente do Brasil”. “A imensa maioria dos 513 deputados que votaram neste domingo a favor do impeachment pareceu se esquecer dos verdadeiros motivos que estavam em discussão. Os deputados defenderam a destituição de Rousseff pelas razões mais diversas: ‘por minha esposa Paula’, ‘pela minha filha que via nascer e por minha sobrinha Helena’, ‘pelo meu neto Gabriel’, ‘pela tia que me criou’, ‘por minha família e meu Estado’, ‘por Deus’, ‘pelos militares de 64 [do golpe]’, ‘pelos evangélicos’, ‘pelo aniversário da minha cidade’, ‘pela defesa do petróleo’, ‘pelos agricultores’, ‘pelo café’ e até ‘pelos vendedores de seguros do Brasil’”.

La Jornada (México)

A aprovação do impeachment também foi destaque principal do jornal mexicano La Jornada. “A ampla derrota de hoje na Câmara baixa supõe um duro golpe para Rousseff, reeleita em novembro de 2014 por uma estreita margem de 3,5 milhões de votos, já que ele a põe à beira da destituição, depois de vários meses em níveis mínimos de popularidade”, afirma o Jornada.

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Maioria dos católicos alemães rejeita condenação do aborto

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Declarações do papa e da Igreja contra a interrupção da gravidez são rechaçadas por 58% dos católicos, indica pesquisa

Darko Janjevic

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-09T21:59:00.000Z

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Uma pesquisa de opinião realizada na Alemanha revelou uma grande distância entre a os fiéis católicos e a os líderes da Igreja Católica, em relação ao aborto.

O levantamento, realizado pela INSA Consulere a pedido do jornal Die Tagespost, perguntou aos entrevistados: "É bom que o papa e a Igreja se manifestem contra o aborto?"

Somente 17% dos respondentes católicos responderam que sim. Outros 58% disseram que não. Entre os protestantes, apenas 13% eram favoráveis às declarações contra o aborto. Mais de dois terços discordaram dos posicionamentos do papa Francisco ou da Igreja Católica sobre o aborto.

Para a pesquisa foram entrevistados 2.099 cidadãos no fim de julho e início de agosto.

Igreja progride, mas só até certo ponto

O papa Francisco reorientou a Igreja Católica para um caminho mais liberal desde que assumiu o cargo de pontífice, em 2013. Ele tomou posições contundentes sobre padres envolvidos no abuso sexual de crianças, condenou governos de países do Ocidente por deportarem imigrantes, pediu mais ajuda para os pobres e mais esforços para preservar o meio ambiente. Publicamente, ele também agiu para reduzir o preconceito contra pessoas LGBTQ, afirmando que Deus "não renega nenhum de seus filhos" e endossando as uniões civis entre homossexuais.

Papa Francisco conduziu iniciativas para modernizar a Igreja Católica, mas mantém sua firme condenação ao aborto
Eric Gay/dpa/AP/picture alliance

No entanto, o papa Francisco também decepcionou alguns de seus apoiadores mais liberais ao rejeitar a benção católica para os casamentos gays. Ele também recusou-se a abandonar a posição tradicional da Igreja sobre o celibato de sacerdotes, assim como sobre o aborto, que o Vaticano vê como um ato de assassinato.

Francisco sobre o aborto: "É correto contratar um assassino?"

Em entrevista à agência de notícias Reuters em julho, Francisco reafirmou a sua opinião de que fazer um aborto seria semelhante a contratar um assassino.

"A questão moral é se é correto matar uma vida humana para resolver um problema. De fato, é correto contratar um assassino para resolver um problema?" questionou.

A questão do aborto não é a única em que o Vaticano enfrenta perda de apoio na Alemanha. Há menos de três semanas, a Igreja Católica pronunciou-se contrária ao movimento católico progressista alemão Caminho Sinodal, advertindo-o que não tem autoridade para instruir bispos sobre questões de moralidade e doutrina.

O movimento vem fazendo pressão para que os padres sejam autorizados a casar, mulheres possam tornar-se diáconos e que a Igreja dê sua benção a casais do mesmo sexo.

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