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Política e Economia

Impeachment não resolverá crise econômica no Brasil, dizem jornais norte-americanos

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Para 'Wall Street Journal', impeachment 'não salvará Brasil de crise econômica'; 'Washington Post' acredita que solução para economia são novas eleições

Redação

2016-04-19T21:43:00.000Z

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Em reportagens e editoriais de segunda-feira (18/04), os jornais norte-americanos New York Times, Wall Street Journal e Washington Post argumentaram que o possível impeachment da presidente brasileira, Dilma Rousseff, não irá solucionar a crise econômica pela qual passa o Brasil.

O New York Times afirma que diversos empresários veem no vice-presidente, Michel Temer, uma saída para a crise. No entanto, o jornal aponta que Temer pode enfrentar resistência, principalmente vinda de partidos de esquerda, caso tente implementar reformas que visem frear os gastos públicos.

Agência Efe

Michel Temer assumirá a presidênca do Brasil caso Dilma sofra impeachment

“A estrada será íngreme. O partido de Temer [PMDB] goza de escasso apoio popular e os membros do Partido dos Trabalhadores de Dilma, incomodados com sua mudança de lado, provavelmente irão impedir seu trabalho no Congresso”, publicou o veículo que, entretanto, não reflete sobre possível soluções.

Em posicionamento similar, o Wall Street Journal — por meio de um artigo de um empresário da Morgan Stanley, uma das maiores empresas norte-americanas de investimentos — defende que um impeachment “não salvará o Brasil” da crise econômica.

Ruchir Sharma, autor do texto, acredita que, para reverter a situação da economia, será necessário um reformista “carismático” e com influência no Congresso Nacional, algo que ele não acredita que Temer seja.

O Washington Post, por sua vez, pondera em editorial que a melhor saída para a crise, tanto econômica, quanto política do Brasil seria a realização de novas eleições. O jornal afirma, da mesma forma que as outras duas publicações, que Temer, já com um baixo índice de aprovação popular, enfrentará forte oposição por parte de parlamentares e senadores aliados à Dilma, caso ele assuma a presidência.

Além disso, o New York Times e o Washington Post apontam para o fato de que Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados e possível vice de Temer — caso haja o impeachment —, conta com uma taxa de aprovação ainda menor que o atual vice, de forma que ele não é uma alternativa política viável para tentar resolver a crise econômica.

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Política e Economia

União Europeia declara que texto de acordo nuclear é 'definitivo'; Irã nega finalização

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Negociações entre bloco econômico e Irã ocorrem para tentar salvar o acordo chamado Joint Comprehensive Plan of Action (JCPOA), assinado originalmente em 2015

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-08T22:30:00.000Z

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Fontes da União Europeia informaram nesta segunda-feira (08/08) que o bloco econômico apresentou um "texto final" para o acordo nuclear que é debatido em Viena, na Áustria, com o Irã e com os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

"Nós trabalhamos por quatro dias e hoje o texto está na mesa. A tratativa terminou, o texto é definitivo e não será renegociado", disse um funcionário do bloco, em condição de anonimato, aos jornalistas que acompanham os debates.

Pouco tempo depois, porém, o governo do Irã negou a informação por meio da declaração de um diplomata à agência estatal iraniana Irna. "Não estamos em uma fase em que sequer podemos falar de finalização de texto", disse o representante, em condição de anonimato.

Segundo o iraniano, ainda há alguns pontos em "suspensão" e o resultado das conversas "dependerá da determinação dos outros participantes em tomar decisões políticas sobre as propostas já apresentadas por Teerã".

Em Viena, outro funcionário da União Europeia contou aos jornalistas que as delegações dos países e organizações envolvidos deixariam o local e que agora "tudo dependerá da resposta formal dos participantes", o que deve ocorrer nos próximos dias.

European External Action Service/Flickr
Bloco econômico apresentou um "texto final" para o acordo nuclear; para Irã ainda há alguns pontos em "suspensão"

As negociações entre as partes ocorrem para tentar salvar o acordo assinado em 2015, chamado de Joint Comprehensive Plan of Action (JCPOA), que inclui todos os membros do CS da ONU (Estados Unidos, França, China, Rússia e Reino Unido - mais a Alemanha), com intermediação da UE.

O pacto perdeu força em 2018, quando o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou o país do acordo e reimpôs sanções unilaterais contra o Irã. Como resposta, Teerã parou de respeitar diversos itens do pacto de maneira intensa, como o enriquecimento de urânio, o que poderia indicar a construção de armas nucleares. Na última semana, o governo do país chegou a dizer que já tinha essa capacidade, mas que não queria construir os armamentos.

No entanto, com a eleição de Joe Biden, que tomou posse em janeiro de 2021, voltou a ser aberta a possibilidade de que os EUA voltassem ao acordo para tentar apaziguar a situação.

E, desde o fim do ano passado, dezenas de reuniões entre delegações de todas as nações envolvidas foram realizadas para tentar a chegar a um novo acordo para a implementação das regras.

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