A Copppal (Conferência Permanente de Partidos Políticos da América Latina e Caribe) rejeitou, nesta terça-feira (19/04), o que qualifica como um “golpe institucional” contra a presidente brasileira, Dilma Rousseff.
Antonio Augusto/ Câmara dos Deputados
Segundo Coppal, golpe institucional “é um fato que afeta toda a região”
Por meio de uma nota lida pelo vice-presidente da entidade, Francisco Rosales, em Manágua, capital da Nicarágua, a Coppal afirma que “rejeita toda tentativa desestabilizadora para minar a democracia no Brasil”.
De acordo com a nota, a América Latina promove “uma integração regional sem precedentes, com plena autonomia e determinação”, que contribuíram na luta contra a pobreza e a geração de empregos.
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No comunicado, a entidade diz que seus membros estarão “alertas” para qualquer tentativa de “desconhecimento das expressões do voto popular”.
A Copppal, que agrega cerca de 60 partidos de esquerda, declarou que um golpe institucional “é um fato que afeta toda a região”, como ocorreu em 2009 em Honduras, com a destituição de Manuel Zelaya, e em 2012 no Paraguai, quando Fernando Lugo sofreu impeachment no Congresso do país.
No domingo (17/04), a Câmara dos Deputados aprovou o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff e encaminhou a questão ao Senado, que analisa o pedido.