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Política e Economia

Governo do Uruguai manifesta 'preocupação' com processo de impeachment contra Dilma

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Dilma foi eleita 'legítima e democraticamente', diz nota oficial; coalizão governista declarou 'total rejeição' a processo contra presidente brasileira

Redação

2016-04-20T23:48:00.000Z

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Clique para acessar todas as matérias e artigos de Opera Mundi e Samuel sobre o processo de impeachment

O governo do presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, publicou nesta quarta-feira (20/04) um comunicado oficial no qual manifestou “preocupação com os acontecimentos políticos” do Brasil.

“O governo do Uruguai acompanha com preocupação com os acontecimentos políticos que vêm transcorrendo na República Federativa do Brasil, os quais afetaram a estabilidade política em nosso país irmão, uma vez que podem determinar uma eventual suspensão do exercício da Presidência da presidente Dilma Rousseff”, diz a nota.

Wikicommons

Em nota, governo uruguaio "expressa sua confiança nos processos políticios e jurídicos no Brasil"

Montevidéu, que falou em “tradicional apego do nosso país ao princípio de não intervenção nos assuntos internos de outros Estado”, pontuou que Dilma foi eleita “legítima e democraticamente” por meio do voto.

Na última segunda-feira, a coalizão de esquerda Frente Ampla, que governa o Uruguai desde 1994, declarou “total rejeição” à votação na Câmara que aprovou o prosseguimento do processo de impeachment ao Senado. A Frente Ampla classificou o impedimento de Dilma como “golpe de Estado”.
 

Segundo a coalizão, “o instrumento de impeachment sem fundamento jurídico que o sustente é, de fato, um golpe parlamentar".

Leia a íntegra do comunicado do governo uruguaio:

Situação política no Brasil

Comunicado do governo nacional

Sem desconhecer o tradicional apego do nosso país ao princípio de não intervenção nos assuntos internos de outros Estados, o governo do Uruguai acompanha com preocupação com os acontecimentos políticos que vêm transcorrendo na República Federativa do Brasil, os quais afetaram a estabilidade política em nosso país irmão, uma vez que podem determinar uma eventual suspensão do exercício da Presidência da presidente Dilma Rousseff, legítima e democraticamente eleita pelo povo brasileiro por meio do exercício do voto.

Sobre isso, o Uruguai expressa sua confiança que os processos políticos e jurídicos no Brasil, que ainda não terminaram, se desenvolvam nos moldes da Constituição e dos valores democráticos que a inspiraram e com a correta utilização dessas ferramentas.
 

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Maioria dos católicos alemães rejeita condenação do aborto

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Declarações do papa e da Igreja contra a interrupção da gravidez são rechaçadas por 58% dos católicos, indica pesquisa

Darko Janjevic

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-09T21:59:00.000Z

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Uma pesquisa de opinião realizada na Alemanha revelou uma grande distância entre a os fiéis católicos e a os líderes da Igreja Católica, em relação ao aborto.

O levantamento, realizado pela INSA Consulere a pedido do jornal Die Tagespost, perguntou aos entrevistados: "É bom que o papa e a Igreja se manifestem contra o aborto?"

Somente 17% dos respondentes católicos responderam que sim. Outros 58% disseram que não. Entre os protestantes, apenas 13% eram favoráveis às declarações contra o aborto. Mais de dois terços discordaram dos posicionamentos do papa Francisco ou da Igreja Católica sobre o aborto.

Para a pesquisa foram entrevistados 2.099 cidadãos no fim de julho e início de agosto.

Igreja progride, mas só até certo ponto

O papa Francisco reorientou a Igreja Católica para um caminho mais liberal desde que assumiu o cargo de pontífice, em 2013. Ele tomou posições contundentes sobre padres envolvidos no abuso sexual de crianças, condenou governos de países do Ocidente por deportarem imigrantes, pediu mais ajuda para os pobres e mais esforços para preservar o meio ambiente. Publicamente, ele também agiu para reduzir o preconceito contra pessoas LGBTQ, afirmando que Deus "não renega nenhum de seus filhos" e endossando as uniões civis entre homossexuais.

Papa Francisco conduziu iniciativas para modernizar a Igreja Católica, mas mantém sua firme condenação ao aborto
Eric Gay/dpa/AP/picture alliance

No entanto, o papa Francisco também decepcionou alguns de seus apoiadores mais liberais ao rejeitar a benção católica para os casamentos gays. Ele também recusou-se a abandonar a posição tradicional da Igreja sobre o celibato de sacerdotes, assim como sobre o aborto, que o Vaticano vê como um ato de assassinato.

Francisco sobre o aborto: "É correto contratar um assassino?"

Em entrevista à agência de notícias Reuters em julho, Francisco reafirmou a sua opinião de que fazer um aborto seria semelhante a contratar um assassino.

"A questão moral é se é correto matar uma vida humana para resolver um problema. De fato, é correto contratar um assassino para resolver um problema?" questionou.

A questão do aborto não é a única em que o Vaticano enfrenta perda de apoio na Alemanha. Há menos de três semanas, a Igreja Católica pronunciou-se contrária ao movimento católico progressista alemão Caminho Sinodal, advertindo-o que não tem autoridade para instruir bispos sobre questões de moralidade e doutrina.

O movimento vem fazendo pressão para que os padres sejam autorizados a casar, mulheres possam tornar-se diáconos e que a Igreja dê sua benção a casais do mesmo sexo.

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