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Política e Economia

#SOSCoupInBrazil: Paulo Coelho se soma à campanha internacional contra golpe no Brasil

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'Eu tenho certeza de que vocês podem fazer algo pelo nosso país', afirmou o Mago em seu Twitter repleto de postagens políticas

Redação

2016-04-23T00:20:00.000Z

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Clique para acessar todas as matérias e artigos de Opera Mundi e Samuel sobre o processo de impeachment

O escritor Paulo Coelho aderiu à campanha #SOSCoupInBrazil (SOS Golpe no Brasil) criada por internautas brasileiros para denunciar o rompimento democrático verificado no Brasil a partir do início do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Em publicação direcionada aos amigos, ele diz que foram publicados diversos tuítes políticos em seu perfil nos últimos dias. “Eu tenho certeza de que vocês podem fazer algo pelo nosso país #SOSCoupBrazil”.

TO MY friends here:you noticed a lot of political tweets in the past days. I'm sure you would do the same for your country #SOSCoupInBrazil

— Paulo Coelho (@paulocoelho) 22 de abril de 2016

Paulo Coelho é o escritor brasileiro mais conhecido no exterior, tendo vendido milhares de livros em todo o mundo, e está há 400 semanas na lista dos mais vendidos do jornal norte-americano The New York Times.

Wikicommons

Em 2014, Paulo Coelho disse que não viria à Copa do Mundo em protesto contra o PT

Na última semana, Coelho fez algumas "previsões" sobre o futuro cenário político do país: “antes de mais nada, quero avisar que já fui petista, fiz campanha, me decepcionei, resisti o quanto pude às constantes desilusões, incompetência, etc. Mas chegou um dia que disse BASTA”, disse, fazendo referência a novembro de 2013, quando oficialmente rompeu com o PT.

Para o escritor, o impeachment vai prosperar, as manifestações tomarão conta do país e a economia vai piorar. No final do prognóstico, diz que Lula voltará ao poder em 2018 e o PT governará o país por mais oito anos.

Confira alguns dos tuítes e retuítes políticos do Mago:

https://t.co/6WTq2QOuKT

— Paulo Coelho (@paulocoelho) 22 de abril de 2016

Dilma Rousseff’s Impeachment Isn’t a Coup, It’s a Cover-Up https://t.co/tJl1Ram45m

— Paulo Coelho (@paulocoelho) 19 de abril de 2016

AGORA: Manifestação a favor da presidente Dilma ocupa a Avenida Paulista, em São Paulo #Moments ⚡️https://t.co/CO19B6ILLg

— Moments Brasil (@momentsbrasil) 21 de abril de 2016

Brazil: The great betrayal https://t.co/o0xDRnpbnO via @TheEconomist

— Paulo Coelho (@paulocoelho) 21 de abril de 2016

Mais de um milhão de internautas querem cassar Eduardo Cunha. https://t.co/lZd5FBjGFQ pic.twitter.com/qRhLxQc0TT

— Jornal O Globo (@JornalOGlobo) 21 de abril de 2016

The slow implosion of Brazilian politics https://t.co/DNaDfjbztk

— Paulo Coelho (@paulocoelho) 21 de abril de 2016

Possible next Brazil leader is dealmaker and scandal-tainted https://t.co/2aqaGfX5Mo

— Paulo Coelho (@paulocoelho) 19 de abril de 2016
 

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Política e Economia

Em 1º discurso após posse, Petro promete reforma na política contra as drogas na Colômbia

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Ao lado da espada de Simón Bolívar, novo presidente colombiano disse que a política antidrogas 'fracassou profundamente', afirmando que a 'paz é possível' no país

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-07T22:35:00.000Z

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Ao som ovacionado das milhares de pessoas reunidas na Praça Bolívar, em Bogotá, Gustavo Petro realizou seu primeiro discurso neste domingo (07/08) como novo presidente da Colômbia. Petro reafirmou o compromisso de uma reforma na política contra as drogas no país.

"A política contra as drogas fracassou profundamente. A guerra fortaleceu a máfia e debilitou Estados, levando-os a cometerem crimes e evaporou o horizonte da democracia. Chegou o momento de mudar a política antidrogas no mundo para que seja a vida ajudada e não a morte", disse.

Durante seu discurso, Petro pediu que a espada de Simón Bolívar fosse deixada no palco, ao seu lado. Para ele, o objeto significa "toda uma vida, uma existência" que o auxiliou no processo que culminou em sua eleição à Presidência.

Petro disse não querer que a espada esteja "enterrada", que ela seja a "espada do povo". "Chegar aqui implica recorrer uma vida, uma vida imensa que nunca é sozinha. Aqui estão todas a mulheres colombianas que lutam para superar o machismo e construir uma política do amor. As mãos humildes dos operários, dos campesinos, o coração dos trabalhadores que me apoiam sempre quando me sinto débil", declarou.

Segundo o novo mandatário, os colombianos, "muitas vezes", foram "condenados ao impossível e a falta de oportunidades". No entanto, Petro declarou a "todos que estão me escutando" que, agora, "começa nossa segunda oportunidade". 

"Nós ganhamos, vocês ganharam. O esforço de vocês valeu a pena. Agora é hora de mudança, nosso futuro não está escrito e podemos escrever juntos e em paz. Hoje começa a Colômbia do impossível", disse durante a posse, declarando que sua eleição é uma história contra aqueles que não acreditavam, "daqueles que nunca queriam soltar o poder. Porém o fizemos".

Redistribuição de riqueza

Petro afirmou que a "igualdade será possível" na Colômbia, para que a desigualdade e a pobreza não "sejam naturalizadas", já que, segundo o novo presidente, o país é uma das "sociedades mais desiguais em todo o mundo", afirmando ser necessário mudar este paradigma "se queremos ser uma nação e viver em paz". 

Reprodução/ @FranciaMarquezM
Petro e Márquez tomaram posse neste domingo como o primeiro governo de esquerda na Colômbia

"Vamos ser uma Colômbia mais igualitária e com mais oportunidades a todos. A igualdade é possível se formos capazes de gerar riqueza e capazes de distribuí-la. Para isso, é necessário uma reforma tributaria que gere justiça", afirmou durante o discurso.

O presidente reafirmou que seguirá os Acordos de Paz, assinados em 2016, e também as resoluções da Comissão da Verdade em relação à violência no país. Ele declarou que é preciso terminar "para sempre" com os conflitos armados, convocando "todos as pessoas armadas para buscar um caminho que permita a convivência, não importando os conflitos que existam".

"Encontrar soluções através da busca por mais democracia para terminar a violência. Convocamos todos os armados a deixarem as armas, aceitar jurisdições pela paz, a não repetição definitiva da violência, para que a paz seja possível. Precisamos dialogar, nos entender e buscar os caminhos comuns e produzir mudanças. A paz é possível", afirmou.

Posse de Petro

Petro tomou posse neste domingo em uma cerimônia na Praça Bolívar, em Bogotá. Aos 62 anos, ele é o primeiro mandatário de esquerda a assumir o poder na história do país.

O presidente do Senado colombiano, Roy Barreras, foi o encarregado de ler o juramento a Petro, que fala em "cumprir fielmente a Constituição e as leis" do país. Na sequência, a senadora María José Pizarro, filha de Carlos Pizarro assassinado em 1990 e que foi companheiro do agora presidente na guerrilha Movimento 19 de Abril (M-19), entregou a faixa presidencial ao novo chefe de Estado.

Também na posse, a vice-presidente eleita Francia Márquez realizou juramento, que foi lido pelo agora mandatário da Colômbia.

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