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Política e Economia

'A hora mais escura': Democracia brasileira vive momento mais difícil desde fim da ditadura, diz The Economist

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Publicação conservadora britânica diz que possível governo Temer pode não conseguir apoio necessário para fazer mudanças econômicas e ressalta risco de a democracia não reagir bem sem Dilma

Redação

2016-04-23T16:06:00.000Z

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Clique para acessar todas as matérias e artigos de Opera Mundi e Samuel sobre o processo de impeachment

A revista britânica The Economist voltou a falar sobre a crise política no Brasil e o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff neste sábado (23/04). Conhecida por seu caráter liberal, a publicação criticou a condução econômica petista, mas ponderou que um possível governo de Michel Temer não é garantia de que o país voltará a crescer.

Intitulado “A hora mais Escura: A economia está em queda livre. A presidente está pronta para ser impedida. A democracia brasileira vive o momento mais difícil desde o fim da ditadura”, o longo texto narra como foi a votação da admissibilidade do impeachment na Câmara dos Deputados e que o processo foi encarado como um jogo de futebol, se referindo à forte torcida, com bandeiras e até vuvuzelas no momento da votação.

Valter Campanato/ Agência Brasil

À imprensa internacional, Temer disse que não quer ser visto como alguém que está conspirando para assumir o poder

De acordo com a revista, Temer teria, em caso de um possível governo, uma tarefa "herculana" de recuperação da economia. O texto ressalta que ele pode não ter o apoio necessário para fazer reformas econômicas, sobretudo as que impliquem mudanças constitucionais, já que não é assegurado que ele conseguirá maioria para governar, uma vez que seu próprio partido, o PMDB, está rachado.

“Austeridade dificilmente venceria o voto nas eleições de outubro. Isso é especialmente importante no PMDB, que é mais uma coalizão de chefes regionais do que um grupo político com ideias próprias de como governar um país”, diz o texto editorializado escrito de Brasília.

Capa da revista britânica 'The Economist'

A questão da corrupção envolvendo o PMDB também é retratada com os diversos integrantes do partido tendo sido citados nos casos da Lava Jato, por exemplo.

Dilma

A revista pontua que, ao contrário do ex-presidente Fernando Collor, afastado durante um processo de impeachment em 1992, “que não tinha apoio político, Dilma mantém alguns. E o um terço dos brasileiros que se opõe ao impeachment vê o vice-presidente como um usurpador”. Para a publicação, existe um temor de que, caso o afastamento de Dilma se confirme, Temer poderia ficar “vulnerável ao descontentamento”, o que colocaria o Brasil diante do risco de “mais crise e declínio”.

Apesar de ressaltar o que considera serem erros da gestão Dilma, o texto observa que isso não quer dizer que “a democracia funcione bem sem ela” e destaca ainda a luta da mandatária contra a corrupção, uma vez que, apesar das críticas de muitos de seus partidários à Operação Lava-Jato, ela nada vez para obstruir as investigações.

O texto conclui ressaltando as ações positivas dos 13 anos do governo do PT à frente da presidência, como a ascensão da classe média e a retirada de milhões de pessoas da linha da pobreza, e diz que todo o processo de “colapso moral do partido” está “transformando os brasileiros em cidadãos”, em menção ao aumento da participação em protestos e discussões políticas em todo o país.

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Maioria dos católicos alemães rejeita condenação do aborto

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Declarações do papa e da Igreja contra a interrupção da gravidez são rechaçadas por 58% dos católicos, indica pesquisa

Darko Janjevic

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-09T21:59:00.000Z

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Uma pesquisa de opinião realizada na Alemanha revelou uma grande distância entre a os fiéis católicos e a os líderes da Igreja Católica, em relação ao aborto.

O levantamento, realizado pela INSA Consulere a pedido do jornal Die Tagespost, perguntou aos entrevistados: "É bom que o papa e a Igreja se manifestem contra o aborto?"

Somente 17% dos respondentes católicos responderam que sim. Outros 58% disseram que não. Entre os protestantes, apenas 13% eram favoráveis às declarações contra o aborto. Mais de dois terços discordaram dos posicionamentos do papa Francisco ou da Igreja Católica sobre o aborto.

Para a pesquisa foram entrevistados 2.099 cidadãos no fim de julho e início de agosto.

Igreja progride, mas só até certo ponto

O papa Francisco reorientou a Igreja Católica para um caminho mais liberal desde que assumiu o cargo de pontífice, em 2013. Ele tomou posições contundentes sobre padres envolvidos no abuso sexual de crianças, condenou governos de países do Ocidente por deportarem imigrantes, pediu mais ajuda para os pobres e mais esforços para preservar o meio ambiente. Publicamente, ele também agiu para reduzir o preconceito contra pessoas LGBTQ, afirmando que Deus "não renega nenhum de seus filhos" e endossando as uniões civis entre homossexuais.

Papa Francisco conduziu iniciativas para modernizar a Igreja Católica, mas mantém sua firme condenação ao aborto
Eric Gay/dpa/AP/picture alliance

No entanto, o papa Francisco também decepcionou alguns de seus apoiadores mais liberais ao rejeitar a benção católica para os casamentos gays. Ele também recusou-se a abandonar a posição tradicional da Igreja sobre o celibato de sacerdotes, assim como sobre o aborto, que o Vaticano vê como um ato de assassinato.

Francisco sobre o aborto: "É correto contratar um assassino?"

Em entrevista à agência de notícias Reuters em julho, Francisco reafirmou a sua opinião de que fazer um aborto seria semelhante a contratar um assassino.

"A questão moral é se é correto matar uma vida humana para resolver um problema. De fato, é correto contratar um assassino para resolver um problema?" questionou.

A questão do aborto não é a única em que o Vaticano enfrenta perda de apoio na Alemanha. Há menos de três semanas, a Igreja Católica pronunciou-se contrária ao movimento católico progressista alemão Caminho Sinodal, advertindo-o que não tem autoridade para instruir bispos sobre questões de moralidade e doutrina.

O movimento vem fazendo pressão para que os padres sejam autorizados a casar, mulheres possam tornar-se diáconos e que a Igreja dê sua benção a casais do mesmo sexo.

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