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Política e Economia

Organizações e movimentos sociais uruguaios fazem protesto contra golpe no Brasil

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Cerca de 1.500 pessoas manifestaram solidariedade a presidente Dilma Rousseff nesta terça-feira (10/05) durante ato em Montevidéu

Redação

2016-05-11T12:12:00.000Z

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Cerca de 1.500 pessoas protestaram na noite desta terça-feira (10/05) em Montevidéu, no Uruguai, contra o processo de impeachment da presidente brasileira Dilma Rousseff, qualificado como golpe de Estado pelos organizadores da manifestação.

Agência Efe

Protesto contra impeachment de Dilma reuniu 1.500 pessoas em Montevidéu e percorreu a principal avenida da cidade

O protesto foi convocado pela coalizão de esquerda que governa no Uruguai, a FA (Frente Ampla), pela central sindical PIT-CNT e várias organizações sociais.

Os manifestantes percorreram a avenida 18 de Julio, a principal da capital uruguaia, e gritaram palavras de ordem como "não ao golpe de Estado" e outras contra o “imperialismo” na América Latina.

No final do ato, representantes das organizações leram uma nota na qual criticaram o processo de impeachment de Dilma, que será julgado no Senado nesta quarta-feira (11/05), e se manifestaram a favor da "defesa da democracia entre os governos".

O representante da Frente Ampla, Javier Miranda, disse à Agência Efe ser uma "grande alegria" ver "tanta gente se mobilizando" pela situação “preocupante” do Brasil.

"Mais uma vez na região, por mecanismos formalmente democráticos, tentam quebrar a continuidade de um governo eleito democraticamente, é uma enorme preocupação", afirmou Miranda, que também é membro do comitê de Direitos Humanos da FA.

 

Com o processo, segundo Miranda, "estão sendo violados os direitos políticos de um povo" e a própria Constituição brasileira.

"Dizemos não a este avanço sobre as democracias na América Latina, algo similar ocorreu no Paraguai há pouco tempo, e realmente vemos [o processo] com preocupação ", afirmou, fazendo referência ao afastamento do ex-presidente do Paraguai Fernando Lugo em 2012.

"O que está por trás de tudo isto é uma tentativa de despejar o Poder Executivo, legitimamente eleito pelo povo do Brasil, para que termine a aplicação de um conjunto de políticas sociais que beneficiaram o povo e aos mais despossuídos", declarou o secretário-geral do PIT CNT, Marcelo Abdallah

Ele acrescentou que o processo é um "golpe de Estado" na medida em que as acusações contra Dilma não estão relacionadas a crimes ou crimes contra a nação. 

 

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Política e Economia

Em 1º discurso após posse, Petro promete reforma na política contra as drogas na Colômbia

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Ao lado da espada de Simón Bolívar, novo presidente colombiano disse que a política antidrogas 'fracassou profundamente', afirmando que a 'paz é possível' no país

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-07T22:35:00.000Z

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Ao som ovacionado das milhares de pessoas reunidas na Praça Bolívar, em Bogotá, Gustavo Petro realizou seu primeiro discurso neste domingo (07/08) como novo presidente da Colômbia. Petro reafirmou o compromisso de uma reforma na política contra as drogas no país.

"A política contra as drogas fracassou profundamente. A guerra fortaleceu a máfia e debilitou Estados, levando-os a cometerem crimes e evaporou o horizonte da democracia. Chegou o momento de mudar a política antidrogas no mundo para que seja a vida ajudada e não a morte", disse.

Durante seu discurso, Petro pediu que a espada de Simón Bolívar fosse deixada no palco, ao seu lado. Para ele, o objeto significa "toda uma vida, uma existência" que o auxiliou no processo que culminou em sua eleição à Presidência.

Petro disse não querer que a espada esteja "enterrada", que ela seja a "espada do povo". "Chegar aqui implica recorrer uma vida, uma vida imensa que nunca é sozinha. Aqui estão todas a mulheres colombianas que lutam para superar o machismo e construir uma política do amor. As mãos humildes dos operários, dos campesinos, o coração dos trabalhadores que me apoiam sempre quando me sinto débil", declarou.

Segundo o novo mandatário, os colombianos, "muitas vezes", foram "condenados ao impossível e a falta de oportunidades". No entanto, Petro declarou a "todos que estão me escutando" que, agora, "começa nossa segunda oportunidade". 

"Nós ganhamos, vocês ganharam. O esforço de vocês valeu a pena. Agora é hora de mudança, nosso futuro não está escrito e podemos escrever juntos e em paz. Hoje começa a Colômbia do impossível", disse durante a posse, declarando que sua eleição é uma história contra aqueles que não acreditavam, "daqueles que nunca queriam soltar o poder. Porém o fizemos".

Redistribuição de riqueza

Petro afirmou que a "igualdade será possível" na Colômbia, para que a desigualdade e a pobreza não "sejam naturalizadas", já que, segundo o novo presidente, o país é uma das "sociedades mais desiguais em todo o mundo", afirmando ser necessário mudar este paradigma "se queremos ser uma nação e viver em paz". 

Reprodução/ @FranciaMarquezM
Petro e Márquez tomaram posse neste domingo como o primeiro governo de esquerda na Colômbia

"Vamos ser uma Colômbia mais igualitária e com mais oportunidades a todos. A igualdade é possível se formos capazes de gerar riqueza e capazes de distribuí-la. Para isso, é necessário uma reforma tributaria que gere justiça", afirmou durante o discurso.

O presidente reafirmou que seguirá os Acordos de Paz, assinados em 2016, e também as resoluções da Comissão da Verdade em relação à violência no país. Ele declarou que é preciso terminar "para sempre" com os conflitos armados, convocando "todos as pessoas armadas para buscar um caminho que permita a convivência, não importando os conflitos que existam".

"Encontrar soluções através da busca por mais democracia para terminar a violência. Convocamos todos os armados a deixarem as armas, aceitar jurisdições pela paz, a não repetição definitiva da violência, para que a paz seja possível. Precisamos dialogar, nos entender e buscar os caminhos comuns e produzir mudanças. A paz é possível", afirmou.

Posse de Petro

Petro tomou posse neste domingo em uma cerimônia na Praça Bolívar, em Bogotá. Aos 62 anos, ele é o primeiro mandatário de esquerda a assumir o poder na história do país.

O presidente do Senado colombiano, Roy Barreras, foi o encarregado de ler o juramento a Petro, que fala em "cumprir fielmente a Constituição e as leis" do país. Na sequência, a senadora María José Pizarro, filha de Carlos Pizarro assassinado em 1990 e que foi companheiro do agora presidente na guerrilha Movimento 19 de Abril (M-19), entregou a faixa presidencial ao novo chefe de Estado.

Também na posse, a vice-presidente eleita Francia Márquez realizou juramento, que foi lido pelo agora mandatário da Colômbia.

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