Com muito pouco você
apoia a mídia independente
Opera Mundi
Opera Mundi APOIE
  • Política e Economia
  • Diplomacia
  • Análise
  • Opinião
  • Coronavírus
  • Vídeos
  • Podcasts
Política e Economia

Dilma critica Itamaraty por posicionamento sobre Unasul e países latino-americanos

Encaminhar Enviar por e-mail

Segundo presidente afastada, forças políticas que 'pretendem' dirigir a política externa do país não têm 'autoridade política ou moral para invocar o princípio de soberania'

Redação

2016-05-17T13:12:00.000Z

Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!


Clique para acessar todas as matérias e artigos de Opera Mundi e Samuel sobre impeachment


A presidente afastada Dilma Rousseff criticou nesta segunda-feira (16/05) o posicionamento do Ministério das Relações Exteriores do governo Michel Temer em relação a países latino-americanos e a Unasul, que se manifestaram contra a aprovação do processo de impeachment da mandatária.

Roberto Stuckert Filho PR

Segundo Dilma, reações de governos e setores da opinião pública mundial expressam "indignação" diante de "farsa jurídica"

"A reação de governos estrangeiros e de importantes setores da opinião pública mundial, entre eles o secretário-geral da OEA [Luis Almagro, da Organização dos Estados Americanos], expressa a indignação internacional diante da farsa jurídica aqui montada", afirmou Dilma por meio de suas redes sociais.

Na sexta-feira (13/05), o Itamaraty – agora comandado por José Serra – divulgou comunicado rejeitando as opiniões proferidas pela Unasul (União de Nações Sul-Americanas) e pelos Executivos de Venezuela, Cuba, Bolívia, Equador, Nicarágua e El Salvador em relação ao afastamento de Dilma.

A chefe de Estado manifestou preocupação "de que essas práticas, travestidas de legalidade, possam se espalhar por outras partes do mundo, especialmente na América Latina, promovendo a desestabilização de governos legítimos e revertendo as grandes conquistas sociais e democráticas alcançadas nos últimos 15 anos".

No texto, Dilma diz também que os governos e povos da América Latina estão "preocupados" com as ameaças feitas por José Serra contra o Mercosul e com "sua disposição de estabelecer acordos econômicos e comerciais profundamente lesivos ao interesse nacional".

Segundo a presidente, as forças políticas que "pretendem" dirigir a política externa brasileira não têm "autoridade política ou moral para invocar o princípio de soberania".

José Serra disse que "subirá o tom" se for necessário para responder às "falsidades" a respeito do processo político interno do país.

Nesta segunda-feira (16/05), o Itamaraty acusou El Salvador de "desconhecer a Constituição e a legislação brasileira", após o país centro-americano anunciar no sábado (14/05) que não reconhece o Executivo interino de Temer e sua intenção de convocar de volta sua embaixadora no Brasil, Diana Marcela Vanegas.

Você que chegou até aqui e que acredita em uma mídia autônoma e comprometida com a verdade: precisamos da sua contribuição. A informação deve ser livre e acessível para todos, mas produzi-la com qualidade tem um custo, que é bancado essencialmente por nossos assinantes solidários. Escolha a melhor forma de você contribuir com nosso projeto jornalístico, que olha ao mundo a partir da América Latina e do Brasil.

Contra as fake news, o jornalismo de qualidade é a melhor vacina!

Faça uma
assinatura mensal
Faça uma
assinatura anual
Faça uma
contribuição única

Opera Mundi foi criado em 2008. É mais de uma década de cobertura do cenário político internacional, numa perspectiva brasileira e única. Só o apoio dos internautas nos permite sobreviver e expandir o projeto. Obrigado.

Eu apoio Opera Mundi
Direitos Humanos

Maioria dos católicos alemães rejeita condenação do aborto

Encaminhar Enviar por e-mail

Declarações do papa e da Igreja contra a interrupção da gravidez são rechaçadas por 58% dos católicos, indica pesquisa

Darko Janjevic

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-09T21:59:00.000Z

Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!

Uma pesquisa de opinião realizada na Alemanha revelou uma grande distância entre a os fiéis católicos e a os líderes da Igreja Católica, em relação ao aborto.

O levantamento, realizado pela INSA Consulere a pedido do jornal Die Tagespost, perguntou aos entrevistados: "É bom que o papa e a Igreja se manifestem contra o aborto?"

Somente 17% dos respondentes católicos responderam que sim. Outros 58% disseram que não. Entre os protestantes, apenas 13% eram favoráveis às declarações contra o aborto. Mais de dois terços discordaram dos posicionamentos do papa Francisco ou da Igreja Católica sobre o aborto.

Para a pesquisa foram entrevistados 2.099 cidadãos no fim de julho e início de agosto.

Igreja progride, mas só até certo ponto

O papa Francisco reorientou a Igreja Católica para um caminho mais liberal desde que assumiu o cargo de pontífice, em 2013. Ele tomou posições contundentes sobre padres envolvidos no abuso sexual de crianças, condenou governos de países do Ocidente por deportarem imigrantes, pediu mais ajuda para os pobres e mais esforços para preservar o meio ambiente. Publicamente, ele também agiu para reduzir o preconceito contra pessoas LGBTQ, afirmando que Deus "não renega nenhum de seus filhos" e endossando as uniões civis entre homossexuais.

Papa Francisco conduziu iniciativas para modernizar a Igreja Católica, mas mantém sua firme condenação ao aborto
Eric Gay/dpa/AP/picture alliance

No entanto, o papa Francisco também decepcionou alguns de seus apoiadores mais liberais ao rejeitar a benção católica para os casamentos gays. Ele também recusou-se a abandonar a posição tradicional da Igreja sobre o celibato de sacerdotes, assim como sobre o aborto, que o Vaticano vê como um ato de assassinato.

Francisco sobre o aborto: "É correto contratar um assassino?"

Em entrevista à agência de notícias Reuters em julho, Francisco reafirmou a sua opinião de que fazer um aborto seria semelhante a contratar um assassino.

"A questão moral é se é correto matar uma vida humana para resolver um problema. De fato, é correto contratar um assassino para resolver um problema?" questionou.

A questão do aborto não é a única em que o Vaticano enfrenta perda de apoio na Alemanha. Há menos de três semanas, a Igreja Católica pronunciou-se contrária ao movimento católico progressista alemão Caminho Sinodal, advertindo-o que não tem autoridade para instruir bispos sobre questões de moralidade e doutrina.

O movimento vem fazendo pressão para que os padres sejam autorizados a casar, mulheres possam tornar-se diáconos e que a Igreja dê sua benção a casais do mesmo sexo.

Você que chegou até aqui e que acredita em uma mídia autônoma e comprometida com a verdade: precisamos da sua contribuição. A informação deve ser livre e acessível para todos, mas produzi-la com qualidade tem um custo, que é bancado essencialmente por nossos assinantes solidários. Escolha a melhor forma de você contribuir com nosso projeto jornalístico, que olha ao mundo a partir da América Latina e do Brasil.

Contra as fake news, o jornalismo de qualidade é a melhor vacina!

Faça uma
assinatura mensal
Faça uma
assinatura anual
Faça uma
contribuição única

Opera Mundi foi criado em 2008. É mais de uma década de cobertura do cenário político internacional, numa perspectiva brasileira e única. Só o apoio dos internautas nos permite sobreviver e expandir o projeto. Obrigado.

Eu apoio Opera Mundi
Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!
Opera Mundi

Endereço: Avenida Paulista, nº 1842, TORRE NORTE CONJ 155 – 15º andar São Paulo - SP
CNPJ: 07.041.081.0001-17
Telefone: (11) 4118-6591

  • Contato
  • Política e Economia
  • Diplomacia
  • Análise
  • Opinião
  • Coronavírus
  • Vídeos
  • Expediente
  • Política de privacidade
Siga-nos
  • YouTube
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Google News
  • RSS
Blogs
  • Breno Altman
  • Agora
  • Bidê
  • Blog do Piva
  • Quebrando Muros
Receba nossas publicações
Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!

© 2018 ArpaDesign | Todos os direitos reservados