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Política e Economia

Mudança de governo deve acontecer com eleições, não com um golpe, diz Roberto Requião em Lisboa

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Em Portugal para reunião da EuroLat, senador pelo PMDB criticou governo interino de Temer, cuja política econômica 'é feita na sala de um banco', declarou

Marana Borges

2016-05-17T21:41:00.000Z

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No segundo dia do encontro da EuroLat (Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana), que reúne 150 parlamentares europeus e latino-americanos em Lisboa, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) fez duras críticas a Michel Temer, líder de seu partido e presidente interino do Brasil desde a última quinta-feira (12/05), expressando ressalvas ao afastamento da presidente brasileira, Dilma Rousseff, e ao projeto de Temer para o país.

A mudança de governo, disse Requião, deveria ser conseguida "com eleições e uma ampla participação, e não com um golpe, onde a política econômica é feita na sala de um banco", declarou a jornalistas durante uma conferência de imprensa.

Requião, que é presidente da ala latino-americana da EuroLat e pertence ao mesmo partido de Michel Temer, comparou a nova política econômica do presidente interino às reformas liberais que levaram a Grécia a disparar a dívida pública após o resgate financeiro. "Este não é o caminho para retomar o crescimento", afirmou.

Coletivo Andorinha

Parlamentares latino-americanos foram recebidos por movimentos sociais portugueses em Lisboa nesta terça-feira

O ex-governador do Paraná está em Lisboa junto com uma comitiva de senadores brasileiros que angariou o apoio de parlamentares europeus e latino-americanos na condenação da destituição de Rousseff.

Os brasileiros e seus pares foram recebidos na noite desta terça-feira (17/05) por portugueses na Casa do Alentejo, famosa associação regional no centro histórico de Lisboa, em um ato de solidariedade à América Latina que reuniu centenas de pessoas. Houve uma preocupação geral pela virada neoliberal de vários países do continente nos últimos meses.

Em entrevista a Opera Mundi, Arménio Carlos, presidente da CGTP (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses), maior central sindical portuguesa e uma das organizadoras do evento, classificou o possível impeachment de Dilma de um "ajuste de contas com a distribuição da riqueza e com o combate à pobreza" iniciados no governo Lula e conclamou os trabalhadores brasileiros a resistir.

"É preciso reconhecer também os acertos de um governo [Rousseff] que soube incluir as minorias", disse o brasileiro Rômulo Gois, ativista do Coletivo Andorinha - Frente Democrática Brasileira de Lisboa, também presente no ato.

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Política e Economia

China mandará tropas para exercícios militares na Rússia

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Em nota, Ministério da Defesa de Pequim afirmou que atividade 'não está ligada à atual situação internacional e regional'

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-17T15:35:00.000Z

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O Ministério da Defesa de Pequim informou nesta quarta-feira (17/08), por meio de uma nota, que a China enviará tropas à Rússia para um ciclo de exercícios militares que também incluirá Belarus, Índia e Tajiquistão. No documento, país afirmou que a atividade "não está ligada à atual situação internacional e regional".

"O objetivo é aprofundar a cooperação prática e amigável com os exércitos dos países participantes, melhorar o nível de colaboração estratégica entre as partes e reforçar a capacidade de resposta a ameaças à segurança", diz o comunicado.

O anúncio chega após a escalada da tensão entre China e Estados Unidos,  causada pela visita da presidente da Câmara dos Representantes americana, Nancy Pelosi, a ilha de Taiwan.

A viagem de Pelosi desencadeou os maiores exercícios militares da história da China no Estreito de Taiwan, incluindo o lançamento de mísseis balísticos e um bloqueio aéreo e naval à ilha.

kremlin.ru
Ministério das Relações Exteriores da China também agradeceu ao presidente Vladimir Putin

As tropas chinesas participarão dos exercícios militares Vostok, marcados para 30 de agosto a 5 de setembro. As atividades serão comandadas pelo distrito militar oriental russo, que tem seu quartel-general em Khabarovsk, a poucos quilômetros da fronteira chinesa.

O Ministério das Relações Exteriores da China também agradeceu ao presidente Vladimir Putin por ter definido a visita de Pelosi a Taiwan como uma "provocação bem planejada" dos Estados Unidos. 

(*) Com Ansa.

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