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Política e Economia

Protestos contra reforma trabalhista do governo François Hollande se intensificam na França

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Segundo a Confederação Geral do Trabalho, 16 das 19 usinas nucleares estão paralisadas nesta quinta-feira, e os acessos a depósitos de combustíveis continuam bloqueados

Redação

2016-05-26T12:00:00.000Z

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Atualizada às 9h30

Os protestos contra a reforma trabalhista imposta pelo governo de François Hollande se intensificaram nesta quinta-feira (26/05) na França, com a ampliação dos bloqueios de indústrias, principalmente usinas nucleares e refinarias, e infraestruturas de transporte. 

Agência Efe

Carros fazem fila diante de posto de combustível em Versailles, na França

Segundo a CGT (Confederação Geral do Trabalho), 16 das 19 usinas nucleares do país (que geram mais de 75% da eletricidade) estão paralisadas. Entretanto, isso não deve acarretar o desligamento dos 58 reatores, mas uma redução da carga de energia.

A União Francesa de Indústrias Petrolíferas informou que seis das oito refinarias do país estavam total ou parcialmente paradas na manhã desta quinta-feira. O acesso a muitos depósitos de combustível continuava fechado por piquetes, apesar de 11 terem sido desbloqueados por meio de ação policial nos últimos dias.
 

Os piquetes também interromperam ou diminuíram o fluxo de passagem em outros centros industriais, como a região portuária de Brest, unidade de fabricação de submarinos nucleares do grupo DCNS em Cherburgo.

Os controladores aéreos também aderiram à paralisação.

Também estão previstas manifestações em diversas cidades para esta quinta-feira, o oitavo dia de protestos contra o projeto de lei da ministra do Trabalho, Myriam el Khomri, que flexibiliza leis trabalhistas.

A lei permite alterar a jornada de 35 horas de trabalho semanais. O limite seria oficialmente mantido, mas as empresas poderão organizar horários alternativos — o trabalhador poderia atuar de casa, por exemplo — o que poderia resultar em até 48 horas de trabalho por semana. Em “circunstâncias excepcionais”, o limite pode ser estendido a 60 horas semanais.

Além disso, a proposta permite que as empresas deixem de pagar as horas extras aos funcionários que trabalharem mais de 35 horas por semana, recompensando-os com dias de folga.

Um dos pontos mais criticados pelos sindicatos que se opõem ao projeto é o artigo 2, que modifica a legislação para favorecer acordos negociados nas empresas sobre os convênios coletivos.

Em 10 de maio, o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, anunciou a decisão do governo de invocar um artigo na Constituição para impor a reforma trabalhista sem a necessidade de que a matéria seja votada no Parlamento. O texto segue agora para o Senado.

(*) Com Agência Efe

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Coronavírus

Agências dos EUA recomendam suspensão de vacina da Janssen contra covid-19

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Medida ocorre após casos de coagulação sanguínea em pessoas recém-imunizadas; efeito colateral apareceu em 0,0003% das aplicações

Redação

ANSA ANSA

Roma (Itália)
2021-04-13T17:00:00.000Z

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As autoridades sanitárias dos Estados Unidos recomendaram nesta terça-feira (13/04) a suspensão do uso da vacina contra covid-19 da Janssen, subsidiária da multinacional norte-americana Johnson & Johnson, devido a seis casos graves de coagulação sanguínea em pessoas recém-imunizadas.

A recomendação foi feita pela agência sanitária dos EUA (FDA, sigla em inglês), e pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), que afirmaram tratar-se de uma medida de "precaução".

Os dois órgãos estão analisando seis relatos nos Estados Unidos de um tipo "raro e grave" de coágulo sanguíneo em pessoas vacinadas com a fórmula da Janssen, uma das mais cobiçadas no mundo por ser de dose única. "Até agora, esses eventos adversos parecem ser extremamente raros", diz um comunicado da FDA. Até a última segunda-feira (12/04), 6,8 milhões de pessoas já haviam tomado a vacina da Janssen no país.

De acordo com a agência sanitária norte-americana, a suspensão é importante para "garantir que a comunidade de profissionais da saúde esteja ciente do potencial desses eventos adversos e possa se planejar devido ao tipo único de tratamento exigido por essa forma de coágulo sanguíneo".

Segundo o jornal The New York Times, todos os seis casos investigados pela FDA e pelo CDC ocorreram em mulheres de 18 a 48 anos. Uma delas morreu, e outra está hospitalizada em estado grave.

AFP/Telam
Episódios de coagulação sanguínea grave dizem respeito a 0,0003% do total de imunizados

O caso remete ao imunizante da multinacional anglo-sueca AstraZeneca, que ainda não foi aprovada nos EUA e vem sendo usada com restrições na União Europeia após a agência de medicamentos do bloco, a EMA, ter incluído eventos incomuns de trombose como possíveis efeitos colaterais "muito raros" do imunizante.

Também neste caso, os episódios ocorreram majoritariamente em mulheres de até 60 anos de idade. Segundo a EMA, esses coágulos aparecem sobretudo nas veias do cérebro (trombose cerebral da cavidade venosa), no abdômen (trombose venosa esplâncnica) e nas artérias, juntamente com baixa contagem de plaquetas (trombocitopenia) e, às vezes, sangramento.

O parecer se baseou em 62 casos de trombose cerebral da cavidade venosa e 24 de trombose venosa esplâncnica reportados até 22 de março, período em que 25 milhões de pessoas já tinham sido vacinadas com a fórmula da AstraZeneca na Europa. Ou seja, os episódios de coagulação sanguínea grave dizem respeito a 0,0003% do total de imunizados.

Devido à raridade desses tipos de trombose, a EMA afirmou que a relação benefício-risco da vacina "permanece positiva" e não recomendou nenhuma restrição de uso, embora alguns países da UE tenham parado de utilizá-la em menores de 60 anos.

Tanto o imunizante da AstraZeneca quanto o da Janssen usam adenovírus inativos contendo sequências genéticas que codificam a proteína spike, utilizada pelo coronavírus Sars-CoV-2 para atacar as células humanas.

Saúde

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