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Política e Economia

Parlamentares britânicos condenam afastamento de Dilma: 'insulto à democracia'

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Em carta aberta publicada no The Guardian, 20 políticos britânicos repudiam afastamento de presidente brasileira e criticam governo interino de Michel Temer

Redação

2016-05-27T13:38:00.000Z

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Atualizada às 11:09

Nesta quinta-feira (26/05), 20 políticos britânicos condenaram o afastamento da presidente brasileira, Dilma Rousseff, o que classificaram como "um insulto à democracia".

Em carta aberta publicada no jornal britânico The Guardian, os políticos também criticam o governo interino do vice-presidente em exercício da Presidência, Michel Temer, que consideram ter mostrado "sua verdadeira face ao nomear um gabinete ministerial não representativo composto somente por homens e ao lançar políticas neoliberais que vão prejudicar milhares de trabalhadores e pessoas pobres".

Entre os signatários da carta estão 16 membros do Partido Trabalhista, três do Partido Nacional Escocês (SNP) e um do Partido de Gales (Plaid Cymru).

Reprodução / Facebook Democracy for Brazil UK

Brasileiros que vivem no Reino Unido protestam contra o golpe no Brasil em Londres no dia 1o de maio

Leia a seguir a íntegra da declaração, traduzida para o português:

Afastamento de Dilma Rousseff é um insulto à democracia no Brasil

Condenamos o afastamento da presidente Dilma Rousseff no Brasil. É absolutamente errado que alguns parlamentares atropelem a vontade política expressa nas urnas por 54 milhões de brasileiros. O novo governo mostrou sua verdadeira face ao nomear um gabinete ministerial não representativo composto somente por homens e ao lançar políticas neoliberais que vão prejudicar milhares de trabalhadores e pessoas pobres. O governo interino não tem o mandato eleitoral para implementar políticas para revogar os programas sociais que tiraram 40 milhões de pessoas da pobreza. Nós nos unimos aos movimentos sociais e políticos progressistas e grupos da sociedade civil internacional, incluindo o movimento trabalhista, ao condenar essa tentativa de destruir a democracia no Brasil.

Richard Burgon MP (Membro do Parlamento – Partido Trabalhista)
Ruth Cadbury MP (Membro do Parlamento – Partido Trabalhista)
Jim Cunningham MP (Membro do Parlamento – Partido Trabalhista)
Andrew Gwynne MP (Membro do Parlamento – Partido Trabalhista)
Kelvin Hopkins MP (Membro do Parlamento – Partido Trabalhista)
Ian Lavery MP (Membro do Parlamento – Partido Trabalhista)
Clive Lewis MP (Membro do Parlamento – Partido Trabalhista)
Rachael Maskell MP (Membro do Parlamento – Partido Trabalhista)
Angus MacNeil MP (Membro do Parlamento – Partido Nacional Escocês)
Grahame Morris MP (Membro do Parlamento – Partido Trabalhista)
John Nicolson MP (Membro do Parlamento – Partido Nacional Escocês)
Liz Saville Roberts MP (Membro do Parlamento – Plaid Cymru – Partido de Gales)
Tommy Sheppard MP (Membro do Parlamento – Partido Nacional Escocês)
Lord Jeremy Beecham (Partido Trabalhista)
Lord Martin John O’Neill (Partido Trabalhista)
Jenny Rathbone AM (Membro da Assembleia do País de Gales, Partido Trabalhista)
Claudia Beamish MSP (Membro do Parlamento Escocês – Partido Trabalhista)
Neil Findlay MSP (Membro do Parlamento Escocês – Partido Trabalhista)
Iain Gray MSP (Membro do Parlamento Escocês – Partido Trabalhista)
Elaine Smith MSP (Membro do Parlamento Escocês – Partido Trabalhista)

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Direitos Humanos

Maioria dos católicos alemães rejeita condenação do aborto

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Declarações do papa e da Igreja contra a interrupção da gravidez são rechaçadas por 58% dos católicos, indica pesquisa

Darko Janjevic

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-09T21:59:00.000Z

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Uma pesquisa de opinião realizada na Alemanha revelou uma grande distância entre a os fiéis católicos e a os líderes da Igreja Católica, em relação ao aborto.

O levantamento, realizado pela INSA Consulere a pedido do jornal Die Tagespost, perguntou aos entrevistados: "É bom que o papa e a Igreja se manifestem contra o aborto?"

Somente 17% dos respondentes católicos responderam que sim. Outros 58% disseram que não. Entre os protestantes, apenas 13% eram favoráveis às declarações contra o aborto. Mais de dois terços discordaram dos posicionamentos do papa Francisco ou da Igreja Católica sobre o aborto.

Para a pesquisa foram entrevistados 2.099 cidadãos no fim de julho e início de agosto.

Igreja progride, mas só até certo ponto

O papa Francisco reorientou a Igreja Católica para um caminho mais liberal desde que assumiu o cargo de pontífice, em 2013. Ele tomou posições contundentes sobre padres envolvidos no abuso sexual de crianças, condenou governos de países do Ocidente por deportarem imigrantes, pediu mais ajuda para os pobres e mais esforços para preservar o meio ambiente. Publicamente, ele também agiu para reduzir o preconceito contra pessoas LGBTQ, afirmando que Deus "não renega nenhum de seus filhos" e endossando as uniões civis entre homossexuais.

Papa Francisco conduziu iniciativas para modernizar a Igreja Católica, mas mantém sua firme condenação ao aborto
Eric Gay/dpa/AP/picture alliance

No entanto, o papa Francisco também decepcionou alguns de seus apoiadores mais liberais ao rejeitar a benção católica para os casamentos gays. Ele também recusou-se a abandonar a posição tradicional da Igreja sobre o celibato de sacerdotes, assim como sobre o aborto, que o Vaticano vê como um ato de assassinato.

Francisco sobre o aborto: "É correto contratar um assassino?"

Em entrevista à agência de notícias Reuters em julho, Francisco reafirmou a sua opinião de que fazer um aborto seria semelhante a contratar um assassino.

"A questão moral é se é correto matar uma vida humana para resolver um problema. De fato, é correto contratar um assassino para resolver um problema?" questionou.

A questão do aborto não é a única em que o Vaticano enfrenta perda de apoio na Alemanha. Há menos de três semanas, a Igreja Católica pronunciou-se contrária ao movimento católico progressista alemão Caminho Sinodal, advertindo-o que não tem autoridade para instruir bispos sobre questões de moralidade e doutrina.

O movimento vem fazendo pressão para que os padres sejam autorizados a casar, mulheres possam tornar-se diáconos e que a Igreja dê sua benção a casais do mesmo sexo.

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