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Política e Economia

Celso Amorim x Rubens Barbosa: como mudar a política externa sem perder relevância na América do Sul?

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Ex-ministro das Relações Exteriores do governo Lula e ex-embaixador em Washington no governo FHC analisam integração sul-americana

Dodô Calixto

2016-06-08T09:00:00.000Z

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Integração na América do Sul é o assunto da segunda parte do Duelos de Opinião desta quarta-feira (08/06). Celso Amorim, ex-ministro das Relações Exteriores no governo Lula, e Rubens Barbosa, ex-embaixador do Brasil em Washington no governo FHC, discutem a questão: com José Serra, é possível mudar a política externa sem perder relevância na América do Sul?

Clique aqui e assista à primeira parte do Duelos de Opinião entre Rubens Barbosa e Celso Amorim

Para Celso Amorim, um projeto de integração na América do Sul não pode ser feito em curto prazo. Mudar a política para a região de forma brusca coloca em risco a estabilidade desenvolvida nos últimos anos.

"A integração (sul-americana) custa um grande esforço. Às vezes, de fato, custa alguns sacrifícios. Por isso, as pessoas que pensam apenas no imediato dizem que o Brasil fez essa ou aquela concessão, sobretudo quando falamos em países menores como Paraguai e Bolívia. Mas é isso que garante ao país viver em um ambiente de tranquilidade. O Brasil construiu um cinturão de boa vontade em torno dele", diz Amorim. 

Assista à segunda parte do Duelos de Opinião entre Rubens Barbosa e Celso Amorim:

 

O ex-ministro acredita que essas ações garantem o crescimento do país no cenário internacional e no mercado sul-americano. "Um dos elementos comerciais que mais cresceram nos últimos anos foi justamente no comércio na América Sul, sobretudo com produtos manufaturados. Portanto, eu acho uma perda enorme nós desperdiçarmos esse capital que foi construído em torno da integração sul-americana em função de algum interesse imediato", afirma.

Para Rubens Barbosa, o Brasil, na verdade, perdeu o papel de protagonista na América Latina nos últimos anos. O diplomata acredita que há uma contradição entre a realidade de perdas econômicas e a retórica de integração com os países bolivarianos.  

"Nos últimos 13 anos de governo do PT, o Brasil não teve um papel protagônico que resultasse positivo para os interesses do país. Fomos reflexos na maioria das ações. Por afinidade ideológica, nos juntamos aos países bolivarianos e isso trouxe prejuízos ao país", acredita Barbosa, que diz que o governo brasileiro não tratou "de abertura de mercados, ampliação de exportações brasileiras e liberalização do comércio". "Nessa perspectiva, a América do Sul é um dos principais desafios da política externa brasileira para recuperarmos o protagonismo na região", afirma o diplomata.

Opera Mundi TV

No Duelos de Opinião, Rubens Barbosa e Celso Amorim discutem nova orientação do Itamaraty


(*) Produção de Vitor Vogel, Matheus Pimentel e Dodô Calixto

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Política e Economia

China mandará tropas para exercícios militares na Rússia

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Em nota, Ministério da Defesa de Pequim afirmou que atividade 'não está ligada à atual situação internacional e regional'

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-17T15:35:00.000Z

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O Ministério da Defesa de Pequim informou nesta quarta-feira (17/08), por meio de uma nota, que a China enviará tropas à Rússia para um ciclo de exercícios militares que também incluirá Belarus, Índia e Tajiquistão. No documento, país afirmou que a atividade "não está ligada à atual situação internacional e regional".

"O objetivo é aprofundar a cooperação prática e amigável com os exércitos dos países participantes, melhorar o nível de colaboração estratégica entre as partes e reforçar a capacidade de resposta a ameaças à segurança", diz o comunicado.

O anúncio chega após a escalada da tensão entre China e Estados Unidos,  causada pela visita da presidente da Câmara dos Representantes americana, Nancy Pelosi, a ilha de Taiwan.

A viagem de Pelosi desencadeou os maiores exercícios militares da história da China no Estreito de Taiwan, incluindo o lançamento de mísseis balísticos e um bloqueio aéreo e naval à ilha.

kremlin.ru
Ministério das Relações Exteriores da China também agradeceu ao presidente Vladimir Putin

As tropas chinesas participarão dos exercícios militares Vostok, marcados para 30 de agosto a 5 de setembro. As atividades serão comandadas pelo distrito militar oriental russo, que tem seu quartel-general em Khabarovsk, a poucos quilômetros da fronteira chinesa.

O Ministério das Relações Exteriores da China também agradeceu ao presidente Vladimir Putin por ter definido a visita de Pelosi a Taiwan como uma "provocação bem planejada" dos Estados Unidos. 

(*) Com Ansa.

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