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Política e Economia

Colômbia: Esquerda reage à derrota do acordo entre governo e FARC e diz seguir caminho para a paz

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‘Cada dia somos mais, impulsionados por profundos sentimentos de amor’, diz Marcha Patriótica

Vanessa Martina Silva

2016-10-02T23:30:00.000Z

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Após a vitória do “não” no plebiscito que consultou a população para a ratificação do acordo de paz assinado entre o governo colombiano e as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), neste domingo (02/10), a Marcha Patriótica, principal movimento social e político da Colômbia, ressaltou a importância de seguir no caminho da paz.

Em seu Twitter, a organização afirmou que “hoje não perdemos nem um ápice da convicção na paz. Cada dia somos mais, impulsionados por profundos sentimentos de amor”.

Agência Efe

Partidária do "sim" recebe notícia de triunfo do "não"

"Seguiremos trabalhando pela paz e pela vida porque nossa consígna seguirá sendo 'o diálogo é o camino", diz a Marcha:

Seguiremos trabajando por La Paz y por la vida, porque nuestra consigna seguirá siendo 'El diálogo es la ruta'#ColombiaDecide

— Marcha Patriótica (@marchapatriota) October 2, 2016

A fala do grupo contrasta com a análise de alguns especialistas que criticam a campanha de ódio realizada pelos partidários do “não”.

A Marcha ressalta que “hoje ninguém ganhou na Colômbia porque a continuação da guerra, da dor e da desinformação não é vitória. Viva a Paz” e destaca a confiança no “diálogo e abertura democrática” para a saída do conflito.

Outra observação é que “regiões açoitadas pela violência disseram “sim” à paz, isso quer dizer que continuamos na luta por um país mais justo”.

O deputado Iván Cepeda do partido Polo Democrático Alternativo, em entrevista à emissora multiestatal TeleSUR, afirmou que o acordo está pactuado entre as FARC e o governo e que a partir de agora é preciso “tecer um cenário que permita avançar no caminho da paz”.

“Não se pode pensar que 62 mil votos podem acabar com o processo, que todo o acordo será renegociado e que voltaremos ao cenário de guerra”.

Agência Efe

Votação teve alto índice de abstenção e forte presença nas redes sociais

Questionado sobre o que poderia ter levado a esse resultado, Cepeda mencionou a passagem do Furacão Matthew na costa do país, que fez com que muitos eleitores – onde as pesquisas indicavam vitória do “sim” -  e também a campanha do “não”, que “semeou toda classe de mentiras”.

Por sua vez, o ex-prefeito de Bogotá Gustavo Petro ressaltaou que o caminho é a realização de uma Assembleia Constituinte. Em sua rede social, escreveu que “fazer a paz não é equivocado para a Colômbia. O engano sempre será transitório. O caminho é a Constituinte”.

Hacer la Paz no es equivocado para Colombia. El engaño siempre será transitorio. El camino es la Constituyente.

— Gustavo Petro (@petrogustavo) October 2, 2016

Também em declarações à TeleSUR, Jorge Rojas apresentado como integrante de movimentos sociais no país, fez um apelo para que o governo e a guerrilha mantenham o cessar-fogo bilateral e “em nome da sociedade civil urbana que votou ´não´ frente à sociedade rural, quero pedir perdão às vítimas. Esse país não entende o que é a guerra na Colômbia profunda”.

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Guerra na Ucrânia

Moscou acusa Ucrânia de atacar cidade russa com mísseis

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Pelo menos três pessoas morreram após explosões em Belgorod, diz autoridade local; russos reivindicam tomada de Lysychansk

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-07-03T14:31:00.000Z

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A Rússia acusou neste domingo (07/03) a Ucrânia de disparar três mísseis contra a cidade de Belgorod, perto da fronteira ucraniana, em ataques nos quais pelo menos três pessoas morreram e outras quatro ficaram feridas.

"As defesas antiaéreas russas derrubaram três mísseis de fragmentação Tochka-U lançados por nacionalistas ucranianos contra Belgorod", disse o porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, acrescentando que "após a destruição dos mísseis ucranianos, os destroços de um deles caíram sobre uma casa".

Antes, o governador da região, Viacheslav Gladkov, havia informado na rede Telegram que explosões foram registradas na cidade nas primeiras horas deste domingo, danificando 11 prédios residenciais e 39 casas.

"As causas do incidente estão sendo investigadas, as defesas antiaéreas foram ativadas", acrescentou, sem dar mais detalhes.

Gladkov disse que foi rapidamente para as cinco ruas afetadas pelas explosões no norte da cidade, não muito longe do centro.

Um homem e uma criança foram hospitalizados, outros dois feridos foram atendidos no local, segundo autoridades locais.

Desde o início da ofensiva da Rússia na Ucrânia em 24 de fevereiro, o governo russo acusou repetidamente as forças ucranianas de realizar ataques em solo russo, especialmente na região de Belgorod.

Em Belgorod vivem cerca de 400 mil pessoas. A cidade fica cerca de 40 quilômetros ao norte da fronteira com a Ucrânia e é o centro administrativo da região de mesmo nome.

No início de abril, o governador Gladkov acusou a Ucrânia de atacar um depósito de combustível em Belgorod com dois helicópteros.

Belarus também acusa ataques ucranianos

O presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, disse que seu exército derrubou mísseis disparados em seu território a partir da Ucrânia e promete responder "instantaneamente" a qualquer ataque inimigo.

"Estamos sendo provocados", disse Lukashenko à agência de notícias estatal Belta. "Devo dizer que cerca de três dias atrás, talvez mais, eles tentaram atacar alvos militares em Belarus a partir da Ucrânia.

Yevgeny Silantyev/TASS/dpa/picture alliance
Segundo autoridade regional, 11 prédios e 39 casas foram danificadas em Belgorod

A Ucrânia disse na semana passada que mísseis disparados de Belarus atingiram uma região de fronteira dentro de seu território.

Russos reivindicam tomada de Lysychansk

O governo da Rússia afirmou que suas forças assumiram neste domingo o controle da última grande cidade controlada pela Ucrânia na província de Lugansk, aproximando Moscou de seu objetivo declarado de tomar toda a região ucraniana de Donbass.

O ministro russo da Defesa, Serguei Shoigu, disse ao presidente russo, Vladimir Putin, que tropas russas junto com membros de uma milícia separatista local "estabeleceram o controle total sobre a cidade de Lysychansk", segundo agências russas de notícias.

Combatentes ucranianos passaram semanas tentando defender Lysychansk e impedir que seja tomada pela Rússia, como ocorreu com a vizinha Sievierodonetsk há uma semana.

Um conselheiro do presidente ucraniano previu na noite de sábado que a cidade pode ser ocupada pelos invasores dentro de dias.

As autoridades ucranianas não forneceram imediatamente uma atualização sobre a situação da cidade.

Há uma semana, o governador de Lugansk disse que as forças russas estavam fortalecendo suas posições em uma batalha severa para capturar o último reduto de resistência na província. "Os ocupantes lançaram todas as suas forças em Lysychansk. Eles atacaram a cidade com táticas incompreensivelmente cruéis'', afirmou Serguei Haidai disse no aplicativo de mensagens Telegram.

Um rio separa Lysychansk de Sievierodonetsk. Oleksiy Arestovych, um conselheiro do presidente ucraniano, disse durante uma entrevista online na noite de sábado que as forças russas conseguiram pela primeira vez atravessar o rio pelo norte, criando uma situação "ameaçadora".

Arestovych disse que os invasores não chegaram ao centro da cidade, mas que o curso dos combates indicava que a batalha por Lysychansk seria decidida até segunda-feira.

As forças russas intensificaram no sábado seus ataques à cidade ucraniana de Lysychansk, alegando ter cercado “completamente” o último reduto ucraniano na região de Lugansk. A Ucrânia negou o cerco.

Se Lysychansk cair, toda a região de Lugansk – que junto com Donetsk compõe a região leste do Donbass – poderá ficar sob controle russo, marcando outro avanço estratégico para o presidente russo, Vladimir Putin.

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