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Política e Economia

Congresso da Venezuela, mesmo destituído de poderes, abre processo político contra Maduro

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Assembleia perdeu poderes após decisão do Judiciário em setembro; Maduro, acusado de violar democracia e Constituição, foi chamado para ir ao Legislativo

Redação

2016-10-25T19:52:00.000Z

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A Assembleia Nacional da Venezuela aprovou nesta terça-feira (25/10), durante sessão especial, iniciar o processo de julgamento de responsabilidade política do presidente do país, Nicolás Maduro. O Legislativo, porém, foi destituído de poderes pelo Tribunal Supremo Judicial venezuelano em setembro.

A decisão foi tomada pela maioria da Câmara, dominada pela oposição ao presidente. No dia 1º de novembro, Maduro deverá comparecer perante a Assembleia Nacional para responder às acusações de violação à democracia e à Constituição — a legislação do país não prevê o impeachment.

“Se Maduro não entender que ele deve respeitar a Constituição, nós todos temos o direito de lhe pedir para que saia”, disse Henrique Capriles, um dos líderes da oposição encabeçada pela MUD (Mesa da Unidade Democrática), na véspera da votação na Assembleia.

Aprobado Acuerdo de inicio de la evaluación y determinación de la responsabilidad política del Presidente de la República. #SesiónAN pic.twitter.com/kvFGcxnR6I

— Asamblea Nacional (@AsambleaVE) 25 de outubro de 2016

Entretanto, uma decisão de setembro do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela destituiu o legislativo do país de seus poderes, declarando nulos os atos e leis do Congresso devido a supostos “desacatos” ao braço eleitoral do órgão. A Câmara deu posse, em julho, mesmo após receber instruções contrárias, três deputados do Estado do Amazonas suspensos pelo TSJ e cujas eleições estavam sendo investigadas por irregularidades.

Na ocasião, o presidente da Assembleia, Henry Ramos Allup, afirmou que o organismo não iria acatar a decisão do TSJ e a MUD acusou o órgão de estar realizando um “golpe judicial”. Nesta terça, ele celebrou a aprovação do julgamento de responsabilidade política de Maduro.

Agência Efe

Assembleia Nacional aprovou início de processo político contra presidente Maduro

O mandatário, por sua vez, também não deve levar em consideração a decisão de hoje do Congresso e provavelmente não irá comparecer diante dos deputados no dia 1º. Como colocou hoje à imprensa seu vice-presidente, Aristóbulo Istúriz, “legalmente, a Assembleia Nacional não existe”.

Maduro retornou nesta terça de uma viagem a nações petrolíferas, ocasião em que ele também aproveitou para se reunir com o papa Francisco e o nomeado pela Assembleia Geral da ONU para suceder Ban Ki-moon à frente da Secretaria Geral, Antonio Guterres.

Manifestações

As tensões entre o governo e a oposição vêm aumentando desde que o CNE (Conselho Nacional Eleitoral) suspendeu o processo de ativação do referendo revogatório do mandato de Maduro, que acaba oficialmente em 2019.

Já foram realizadas algumas manifestações contra e pró-governo nos últimos dias. Alguns apoiadores do mandatário chegaram a entrar na Assembleia e interromper a sessão que estava em curso. O próximo protesto da oposição, contra a suspensão do processo revogatório, ocorrerá na quarta-feira (26/10).

“A tomada da Venezuela não é amanhã exclusivamente. Começa amanhã, quarta-feira, mas esta é uma jornada que deve continuar até que o CNE anuncie uma data [do referendo]” disse ao jornal El Universal Henrique Capriles.

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Coronavírus

Agências dos EUA recomendam suspensão de vacina da Janssen contra covid-19

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Medida ocorre após casos de coagulação sanguínea em pessoas recém-imunizadas; efeito colateral apareceu em 0,0003% das aplicações

Redação

ANSA ANSA

Roma (Itália)
2021-04-13T17:00:00.000Z

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As autoridades sanitárias dos Estados Unidos recomendaram nesta terça-feira (13/04) a suspensão do uso da vacina contra covid-19 da Janssen, subsidiária da multinacional norte-americana Johnson & Johnson, devido a seis casos graves de coagulação sanguínea em pessoas recém-imunizadas.

A recomendação foi feita pela agência sanitária dos EUA (FDA, sigla em inglês), e pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), que afirmaram tratar-se de uma medida de "precaução".

Os dois órgãos estão analisando seis relatos nos Estados Unidos de um tipo "raro e grave" de coágulo sanguíneo em pessoas vacinadas com a fórmula da Janssen, uma das mais cobiçadas no mundo por ser de dose única. "Até agora, esses eventos adversos parecem ser extremamente raros", diz um comunicado da FDA. Até a última segunda-feira (12/04), 6,8 milhões de pessoas já haviam tomado a vacina da Janssen no país.

De acordo com a agência sanitária norte-americana, a suspensão é importante para "garantir que a comunidade de profissionais da saúde esteja ciente do potencial desses eventos adversos e possa se planejar devido ao tipo único de tratamento exigido por essa forma de coágulo sanguíneo".

Segundo o jornal The New York Times, todos os seis casos investigados pela FDA e pelo CDC ocorreram em mulheres de 18 a 48 anos. Uma delas morreu, e outra está hospitalizada em estado grave.

AFP/Telam
Episódios de coagulação sanguínea grave dizem respeito a 0,0003% do total de imunizados

O caso remete ao imunizante da multinacional anglo-sueca AstraZeneca, que ainda não foi aprovada nos EUA e vem sendo usada com restrições na União Europeia após a agência de medicamentos do bloco, a EMA, ter incluído eventos incomuns de trombose como possíveis efeitos colaterais "muito raros" do imunizante.

Também neste caso, os episódios ocorreram majoritariamente em mulheres de até 60 anos de idade. Segundo a EMA, esses coágulos aparecem sobretudo nas veias do cérebro (trombose cerebral da cavidade venosa), no abdômen (trombose venosa esplâncnica) e nas artérias, juntamente com baixa contagem de plaquetas (trombocitopenia) e, às vezes, sangramento.

O parecer se baseou em 62 casos de trombose cerebral da cavidade venosa e 24 de trombose venosa esplâncnica reportados até 22 de março, período em que 25 milhões de pessoas já tinham sido vacinadas com a fórmula da AstraZeneca na Europa. Ou seja, os episódios de coagulação sanguínea grave dizem respeito a 0,0003% do total de imunizados.

Devido à raridade desses tipos de trombose, a EMA afirmou que a relação benefício-risco da vacina "permanece positiva" e não recomendou nenhuma restrição de uso, embora alguns países da UE tenham parado de utilizá-la em menores de 60 anos.

Tanto o imunizante da AstraZeneca quanto o da Janssen usam adenovírus inativos contendo sequências genéticas que codificam a proteína spike, utilizada pelo coronavírus Sars-CoV-2 para atacar as células humanas.

Saúde

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