O ex-jogador de futebol argentino Diego Maradona lamentou neste sábado (26/11) a morte de Fidel Castro, “o eterno, o único, o maior”, a quem tinha como “um segundo pai”, segundo afirmou à imprensa.
Em um post em seu perfil no Facebook, Maradona disse que “morreu meu amigo, meu confidente, o que me aconselhou, o que me ligava a qualquer momento para falar de política, de futebol, de beisebol”. “Para mim Fidel é, foi e será eterno, o único, o maior. Me dói o coração porque o mundo perde o mais sábio de todos.”
Fototeca de la Agencia de Prensa/Cuba
O líder cubano Fidel Castro recebe a camisa número 10 do jorgador argentino Diego Maradona
Em entrevista à emissora TyCSports, Maradona lembrou que viveu quatro anos em Cuba, período em que se tornou amigo do líder cubano. “Me telefonaram de Buenos Aires e foi algo muito chocante. Chorei muito, porque foi como um segundo pai para mim”.
O ex-jogador argentino, que está na Croácia, acompanhando a final da Copa Davis, torneio de tênis entre países, falou sobre o contato frequente que mantinha com Fidel. “Quando havia algum evento, sempre me procurava para saber se eu gostaria de ir, se eu queria colaborar e isto não será esquecido facilmente”, contou.
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O ídolo do futebol mundial aproveitou para enviar uma mensagem à ilha caribenha, garantindo que viajará para acompanhar as últimas homenagens a Fidel.
“Vou para Havana depois da Davis. Quero estar com Raúl (Castro), com os filhos de Fidel, quero estar com o povo cubano, que me proporcionou tantas coisas. Além de me despedir do meu amigo”, afirmou o ex-jogador.
“Depois das mortes de Tota (sua mãe) e do meu velho, é a dor maior que já senti, de verdade. O número 1 dos revolucionários foi Che, com Fidel em sua linha de frente. Eu venho no pelotão de trás”, completou Maradona.
*Com Agência Efe