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Política e Economia

Aula Pública com Marcos Pires: qual é o futuro econômico da China?

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Professor da Unesp afirma que a China fez uma análise correta da globalização e que tem hoje o desafio de influenciar outros países também culturalmente

Redação

2017-01-28T12:00:00.000Z

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A China deve ser classificada como uma "potência em construção". Com capacidade de dissuação nuclear e uma leitura precisa da globalização, o país se constituiu nas últimas décadas como uma peça fundamental da política internacional. No entanto, o protagonismo mundial só virá com a capacidade de influenciar a produção cultural e internacionalizar seus valores ao redor do mundo.



Esta análise, de Marcos Cordeiro Pires, livre-docente em Política Internacional e professor da Faculdade de Filosofia e Ciências da Unesp, foi um dos temas tratados na Aula Pública Opera Mundi Qual o Futuro Econômico da China.

Clique aqui para assistir a todos os episódios da Aula Pública Opera Mundi

Embora ainda não seja reconhecida por parte da comunidade internacional, explica Pires, com 1,4 bilhões de habitantes, qualquer país é uma potência global. Portanto, compreender os mecanismos que levaram os chineses ao posto de segunda economia mundial nos ajuda a prever o futuro próximo da humanidade.

Opera Mundi TV

Na Aula Pública, Marcos Pires analisa atual conjuntura da economia chinesa 

"Com uma oferta industrial muito grande, com investimento massivo nas empresas nacionais, que conseguem colocar astronautas e ter satélites em órbitra na Lua, além da construção de uma estação espacial, a China  é um país que está criando capacidades para se transformar numa potência mundial. A grande questão é como essas capacidades – demográfica, militar e econômica – se convertem em influência cultural. Como os valores chineses podem ser internacionalizados? Como construir um soft power capaz de lidar com toda a capacidade produtiva, militar e econômica? Portanto, para assumir o protagonismo global, a China terá que internacionalizar valores culturais e econômicos, influenciando os outros países", explica Marcos Pires.
 

Assista ao primeiro bloco da Aula Pública com Marcos Pires: qual é o futuro econômica da China?


No segundo bloco, Marcos Pires responde perguntas do pública da UFABC, em São Bernardo do Campo



Na opinião do especialista, um dos marcos estratégicos da China nas últimas décadas foi compreender os processos de globalização, "ingressando em cadeias produtivas internacionais em patamares de baixa intensidade tecnológica, melhorando a qualidade da oferta".

"Com a leitura correta sobre a globalização, a China conseguiu taxas de crescimento econômico em torno de 10% entre 1978 e 2012. De 1978 até 2008, a china tem um modelo baseado em exportações, o que implica com o comércio exterior. Com a profunda crise de 2008, a liderança chinesa se organizou para continuar crescendo. E a decisão foi de impulsionar o  crescimento da infra-estrutura, que vemos atualmente, com investimentos em obras de construção civil, com pontes de até 50 km até o mar", explica Marcos.

Aula Pública Opera Mundi:
Coordenação: Haroldo Ceravolo Sereza
Produção: Dodô Calixto
Edição de vídeo: Daniela Stéfano

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Meio Ambiente

Desmatamento na Amazônia Legal é o maior em 15 anos, aponta Imazon

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De agosto de 2021 a julho de 2022 foi destruída uma área equivalente a sete vezes a cidade de São Paulo

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-17T22:12:00.000Z

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Nos últimos 12 meses, a Amazônia Legal teve o maior índice de desmatamento em 15 anos. De agosto de 2021 a julho de 2022, foram derrubados 10.781 quilômetros quadrados de floresta, o equivalente a sete vezes a cidade de São Paulo e 3% a mais do que nos 12 meses diretamente anteriores. Os dados, divulgados nesta quarta-feira (17/08), são do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

É a segunda vez consecutiva em que o desmatamento na região ultrapassa os 10 mil quilômetros quadrados no período. Somadas, as áreas destruídas nos últimos dois calendários (ou seja, de agosto a julho) chegaram a 21.257 quilômetros quadrados, quase o tamanho do estado do Sergipe.

Ao analisar apenas o desmatamento em 2022, o índice de destruição é ainda maior. No período de janeiro a julho, a área de floresta perdida cresceu 7% em relação a 2021, passando de 6.109 quilômetros quadrados para 6.528 quilômetros quadrados. Isso significa que, somente em 2022, a região já teve destruída uma área de aproximadamente cinco vezes a cidade do Rio de Janeiro. E esse também foi o maior desmatamento para o período dos últimos 15 anos.

"O aumento do desmatamento ameaça diretamente a vida dos povos e comunidades tradicionais e a manutenção da biodiversidade na Amazônia. Além de contribuir para a maior emissão de carbono em um período de crise climática. Relatórios da ONU já alertaram que, se não reduzirmos as emissões, fenômenos extremos como ondas de calor, secas e tempestades ficarão ainda mais frequentes e intensos. Isso causará graves perdas tanto no campo, gerando prejuízos para o agronegócio, quanto para as cidades", alerta Bianca Santos, pesquisadora do Imazon.

Pará no topo do ranking de desmatamento

Levando em conta o desmatamento ocorrido nos últimos 12 meses, 36% ocorreu apenas na região conhecida como Amacro, onde se concentram 32 municípios na divisa entre Amazonas, Acre e Rondônia. Nessa área, há um processo de expansão do agronegócio, que derrubou quase 4 mil quilômetros de florestas entre agosto de 2021 e julho de 2022. A destruição na Amacro também atingiu o maior patamar dos últimos 15 anos para o período, com alta de 29%.

O Pará é o estado que mais desmata na Amazônia Legal. Nos últimos 12 meses, foram derrubados 3.858 quilômetros quadrados de floresta -  36% do destruído na Amazônia. A segunda maior área desmatada no período foi registrada no Amazonas: 2.738 km² (25%).

O que é a Amazônia Legal

A Amazônia Legal é um conceito criado ainda na década de 1950 para promover uma agenda de desenvolvimento para a região. Sua delimitação não é baseada exclusivamente na vegetação, mas inclui conceitos geopolíticos. Por isso que, além da Floresta Amazônica, há uma parte de Cerrado e do Pantanal em seu mapa.2:42

Segundo dados atualizados do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a região tem uma área de 5,2 milhões de km², o que corresponde a 59% do território brasileiro. Ela engloba os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima,Tocantins e parte do Maranhão, onde vivem atualmente cerca de 28 milhões de habitantes.

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