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Política e Economia

EUA: Trump revoga diretriz que permitia a alunos transgênero escolher qual banheiro usar nas escolas

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Diretrizes promulgadas por Obama em maio de 2016 garantiam liberdade de escolha de banheiros segundo identidade de gênero; Casa Branca afirma que decisão é responsabilidade de autoridades locais

Redação

2017-02-23T20:36:00.000Z

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O governo dos Estados Unidos cancelou nesta quarta-feira (22/02) as normas federais promulgadas pelo então presidente Barack Obama, em maio do ano passado, que garantiam que jovens transgênero pudessem escolher banheiros e vestiários compatíveis com sua identidade de gênero. O atual presidente, Donald Trump, revogou a ordem, contrariando as diretrizes da secretária de Educação, Betsy DeVos, que teria inicialmente se oposto à medida.

Com a mudança, os Estados e distritos federais ficarão encarregados de determinar se as leis federais de discriminação sexual se aplicam à identidade de gênero, passando a decisão, na prática, para os governos estaduais. “O presidente acredita firmemente nos direitos dos Estados” e certas questões “não são tratadas melhor a nível federal”, justificou Sean Spicer, porta-voz da Casa Branca.

DeVos, por sua vez, teria indicado desconforto com a medida devido ao dano potencial que a rescisão das proteções poderia causar aos estudantes transgênero, afirmaram fontes ligadas ao partido Republicano citadas pelo New York Times. Segundo o jornal norte-americano, o procurador-geral dos EUA, Jeff Sessions, levou a questão ao presidente Trump por causa das resistências da secretária. Spicer, no entanto, afirmou em entrevista coletiva que DeVos está “100% de acordo” com a medida.

Em um comunicado divulgado na quarta-feira à noite, DeVos declarou que considera uma “obrigação moral” para todas as escolas nos EUA proteger todos os alunos de discriminação, bullying e assédio. No entanto, a secretária de Educação também destacou que o acesso a banheiros não é um assunto federal. Sessions também reiterou que “o Congresso, as legislaturas estaduais e os governos locais estão em uma posição para adotar políticas apropriadas ou leis para esse assunto”.

Agência Efe

Presidente dos EUA, Donald Trump revogou diretrizes de proteção a estudantes transgênero

Segundo o porta-voz da Casa Branca, o governo sofria pressões para agir devido ao caso do adolescente transgênero Gavin Grimm, que teve acesso negado a um banheiro na escola Gloucester County School Board, na Virgínia. O processo, pendente na Suprema Corte, será analisado pelo órgão em março.

Apesar das mudanças de diretrizes, Sessions afirmou que “o Departamento de Justiça permanece comprometido com a proteção de todos os estudantes, incluindo LGBTs, de discriminação, bullying e assédio”.

A mudança na posição do governo não terá um impacto imediato, pois a medida de Obama já havia sido bloqueada em agosto do ano passado pelo juiz federal do Texas, Reed O'Connor, a pedido de 13 estados.

Conservadores e ativistas reagem

Após o anúncio de Trump, cerca de 200 pessoas protestaram em frente à Casa Branca contra a revogação. "Esse ataque contra crianças transgênero marca um novo ponto baixo", disse Rachel Tiven, chefe-executiva da organização LGBT Lambda Legal.

Mas a medida foi celebrada por setores conservadores, que consideram que a revogação corrige um excesso da administração Obama, que teria interferido em uma questão que deveria ficar a cargo dos Estados. O procurador-geral do Estado do Texas, Ken Paxton, que no ano passado abriu uma ação judicial contra as instruções de Obama, elogiou a decisão de Trump. "Nossa luta contra as instruções sobre banheiro sempre foi contra a tentativa do presidente Obama de contornar o Congresso e reescrever as leis para encaixá-las em sua agenda de promoção de mudanças radicais na sociedade", disse Paxton, que é filiado ao Partido Republicano.

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Coronavírus

Agências dos EUA recomendam suspensão de vacina da Janssen contra covid-19

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Medida ocorre após casos de coagulação sanguínea em pessoas recém-imunizadas; efeito colateral apareceu em 0,0003% das aplicações

Redação

ANSA ANSA

Roma (Itália)
2021-04-13T17:00:00.000Z

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As autoridades sanitárias dos Estados Unidos recomendaram nesta terça-feira (13/04) a suspensão do uso da vacina contra covid-19 da Janssen, subsidiária da multinacional norte-americana Johnson & Johnson, devido a seis casos graves de coagulação sanguínea em pessoas recém-imunizadas.

A recomendação foi feita pela agência sanitária dos EUA (FDA, sigla em inglês), e pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), que afirmaram tratar-se de uma medida de "precaução".

Os dois órgãos estão analisando seis relatos nos Estados Unidos de um tipo "raro e grave" de coágulo sanguíneo em pessoas vacinadas com a fórmula da Janssen, uma das mais cobiçadas no mundo por ser de dose única. "Até agora, esses eventos adversos parecem ser extremamente raros", diz um comunicado da FDA. Até a última segunda-feira (12/04), 6,8 milhões de pessoas já haviam tomado a vacina da Janssen no país.

De acordo com a agência sanitária norte-americana, a suspensão é importante para "garantir que a comunidade de profissionais da saúde esteja ciente do potencial desses eventos adversos e possa se planejar devido ao tipo único de tratamento exigido por essa forma de coágulo sanguíneo".

Segundo o jornal The New York Times, todos os seis casos investigados pela FDA e pelo CDC ocorreram em mulheres de 18 a 48 anos. Uma delas morreu, e outra está hospitalizada em estado grave.

AFP/Telam
Episódios de coagulação sanguínea grave dizem respeito a 0,0003% do total de imunizados

O caso remete ao imunizante da multinacional anglo-sueca AstraZeneca, que ainda não foi aprovada nos EUA e vem sendo usada com restrições na União Europeia após a agência de medicamentos do bloco, a EMA, ter incluído eventos incomuns de trombose como possíveis efeitos colaterais "muito raros" do imunizante.

Também neste caso, os episódios ocorreram majoritariamente em mulheres de até 60 anos de idade. Segundo a EMA, esses coágulos aparecem sobretudo nas veias do cérebro (trombose cerebral da cavidade venosa), no abdômen (trombose venosa esplâncnica) e nas artérias, juntamente com baixa contagem de plaquetas (trombocitopenia) e, às vezes, sangramento.

O parecer se baseou em 62 casos de trombose cerebral da cavidade venosa e 24 de trombose venosa esplâncnica reportados até 22 de março, período em que 25 milhões de pessoas já tinham sido vacinadas com a fórmula da AstraZeneca na Europa. Ou seja, os episódios de coagulação sanguínea grave dizem respeito a 0,0003% do total de imunizados.

Devido à raridade desses tipos de trombose, a EMA afirmou que a relação benefício-risco da vacina "permanece positiva" e não recomendou nenhuma restrição de uso, embora alguns países da UE tenham parado de utilizá-la em menores de 60 anos.

Tanto o imunizante da AstraZeneca quanto o da Janssen usam adenovírus inativos contendo sequências genéticas que codificam a proteína spike, utilizada pelo coronavírus Sars-CoV-2 para atacar as células humanas.

Saúde

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