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Política e Economia

Poder de compra dos trabalhadores da Argentina diminuiu desde início do governo Macri, diz estudo

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Documento aponta que beneficiários de programas sociais e aposentados também foram afetados desde novembro de 2015; país enfrenta a pior taxa de inflação em 25 anos

Redação

2017-06-12T17:45:00.000Z

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Um relatório do Centro de Estudos Econômicos Sociais Scalabrini Ortiz (CESO)  constatou que o poder de compra dos trabalhadores, aposentados e beneficiários de programas sociais argentinos diminuiu desde a chegada de Mauricio Macri à presidência da Argentina.  

O documento, divulgado nesta sexta-feira (09/06), apontou que as atualizações e bônus recebidos desde novembro de 2015 não foram capazes de acompanhar a alta dos preços. O estudo comparou a evolução do salário mínimo, da aposentadoria mínima e do beneficio social Asignación Universal por Hijo (AUH) com valor teórico que eles teriam se tivessem acompanhado, na mesma proporção, o Índice de Preços de Consumo (IPC) da cidade de Buenos Aires, indicador utilizado como base do cálculo da inflação no país.

Os resultados apontam que a perda acumulada dos trabalhadores foi de 10.341 pesos (equivalente a R$2.159,00), cerca de um salário mínimo mensal acrescidos de 20%. Para os aposentados, a perda foi de 8.352 pesos (equilvalente a R$1.743,90) acumulados desde novembro de 2015, e os beneficiários do AUH acumularam 287 pesos (equivalente a R$59,90) negativos. 

Agência Efe

Trabalhadores, aposentados e beneficiários de programas sociais tiveram seu poder de compra diminuido no governo de Macri

Macri chegou à presidência com propostas neoliberais, prometendo reduzir à inflação do país para 25%. Porém, o país enfrenta o pior índice em 25 anos, chegando a marcar 41% em 2016. Em fevereiro, a taxa registrou um aumento de 2,5%, somando mais de 25% em 12 meses, segundo dados do Indec (Instituto Nacional de Estatísticas e Censos).

Além disso, um estudo do Observatório da Dívida Social Argentina da Universidad Católica Argentina (UCA), divulgado em março de 2017, indicou que a pobreza no país cresceu 3,9 pontos percentuais no terceiro trimestre de 2016 em relação ao final de 2015, afetando 13 milhões de pessoas devido à precariedade do mercado de trabalho e a falta de políticas de desenvolvimento.

Em abril, uma greve geral que durou 24 horas foi convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT) da Argentina e mobilizou algumas das principais cidades do país contra as políticas econômicas do governo Macri. 

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Eleições 2021 no Peru

Eleição no Peru: Com mais de 90% apurados, Castillo lidera, seguido por Keiko Fujimori; siga

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Números indicam realização de segundo turno nas eleições presidenciais, que acontecerá em junho; possível adversário de Castillo ainda está indefinido

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-04-13T22:26:00.000Z

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A apuração das eleições presidenciais do Peru ultrapassou a marca dos 91% na manhã desta terça-feira (13/04). O candidato do partido Peru Livre, Pedro Castillo, segue liderando a disputa com 19,07% dos votos. 

Os números indicam a realização de um segundo turno nas eleições presidenciais, que acontecerá em junho. Entretanto, a segunda vaga continua indefinida. Com 92,72% das atas computadas, a filha do ex-ditador Alberto Fujimori, Keiko Fujimori, do partido ultradireitista Força Popular, está na segunda posição com 13,37%.

Segundo Piero Corvetto Saniles, presidente da ONPE, a eleição deste domingo contou com 73,89% de participação. O voto no país é obrigatório.



No domingo (11/04), uma pesquisa boca de urna divulgada pelo instituto Ipsos Perú indicava a liderança de Castillo e o segundo lugar com Keiko Fujimori.

A apuração poderá levar semanas para ser concluída. O presidente do Júri Eleitoral Nacional (JNE) do Peru, Jorge Luis Salas, afirmou à TV Perú que uma projeção realizada pelo órgão indica que a confirmação de quais candidatos estarão no segundo turno das eleições poderá ser publicada somente na primeira semana de maio.

Reprodução
Castillo, 51 anos, é professor do ensino básico do país e lidera resultados

Quem é Pedro Castillo

Após a divulgação dos primeiros números, Castillo agradeceu aos peruanos e, em especial, aos professores. O candidato pelo Peru Livre é docente do ensino básico do país. "O povo se identifica com alguém que nasceu na mesma cidade e estou muito comprometido. Se o povo hoje foi às urnas para refletir isso democraticamente, e se o resultado foi diferente, também devemos aprender com isso. Ninguém nasce com o rótulo de político, líder ou autoridade, mas o caminho se faz ao andar e estou imensamente grato ao meu povo", disse.

Professor do ensino básico, com 51 anos de idade, o presidenciável teve reconhecimento nacional em 2017, quando liderou uma greve de profissionais da educação peruana. Quando jovem, o Castillo fazia parte de rondas campesinas, formas de organizações para combater os crimes que ocorriam nas zonas rurais do Peru, o que, ainda hoje, representa em suas caminhadas ao usar chapéu característico aos integrantes das rondas. 

Em sua campanha eleitoral, o candidato falou em uma participação popular e no chamamento para uma Constituinte no Peru. Pesquisas anteriores ao pleito deste domingo indicavam que a sigla Peru Livre de Castillo angariariam cerca de 6% na intenção de votos.

O partido Peru Livre é uma sigla que se define como "marxista-leninista-mariateguista". O partido propõe reformas como a destituição do Tribunal Constitucional do país, por considerar que o órgão é uma força aliada às elites do país. Peru Livre também defende uma reforma "total" em relação à política fiscal e tributária peruana e propõe a "nacionalização dos recursos estratégicos" da nação.

A entidade "condena" ingerências "imperialistas e neocoloniais", censurando "abertamente" o Grupo de Lima, organização fundada em 2017 por iniciativa do governo peruano sob a justificativa de "denunciar a ruptura da ordem democrática na Venezuela". O Grupo de Lima é formado por 13 países.

Dia de votação

O presidente do JNE do Peru disse que o processo de votação ocorreu de forma tranquila, sem nenhum registro de atos de violência ou manifestações. O Gabinete Nacional de Processos Eleitorais declarou que 99,96% das mesas de votação foram instaladas em todo o país.

As urnas peruanas foram abertas das 7h às 19h, horário local. O voto é obrigatório e seu não cumprimento pode gerar uma multa de cerca de R$300.

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