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Política e Economia

Maduro diz que sanções demonstram 'ódio' e 'impotência' de Trump

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'Não obedeço ordens imperiais, ordens de governos estrangeiros, nem hoje nem nunca', disse o presidente venezuelano; EUA impôs sanções contra ele em resposta à eleição da Constituinte no domingo

Redação

2017-08-01T12:41:00.000Z

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Atualizada às 19:47

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, respondeu na noite desta segunda-feira (31/07) às sanções impostas contra ele pelo governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump. Segundo o líder chavista, as sanções são prova do “ódio” e da “impotência” do mandatário norte-americano, que as ordenou como resposta à eleição da Assembleia Nacional Constituinte, realizada no domingo (30/07).

"São algumas decisões que expressam sua impotência, seu desespero, seu ódio. Expressam o caráter do magnata que é o imperador dos EUA. Não obedeço a ordens imperiais de governos estrangeiros", disse Maduro em um discurso transmitido por rede nacional de televisão a partir da sede do CNE (Conselho Nacional Eleitoral).

O presidente venezuelano criticou mais uma vez os EUA por se comportarem de maneira imperial na América Latina e no Caribe, atacando os governos da região que não se dobram ao domínio do governo norte-americano. “Ele [Trump] dá ordens que devem ser obedecidas por seus súditos em suas terras imperiais na América Latina e no Caribe”, disse Maduro.

“Eu não obedeço ordens imperiais, não obedeço ordens de governos estrangeiros, nem hoje nem nunca”, afirmou. “Sancionem, imponham as sanções que queiram, mas o povo venezuelano decidiu ser livre e eu sou o presidente de um povo livre, soberano, orgulhoso, patriota, bolivariano e chavista”, enfatizou.

Prensa Presidencial

Nicolás Maduro durante discurso na sede do CNE ao lado da presidente do órgão, Tibisay Lucena, também sancionada pelos EUA

Desde meados de julho o governo Trump vinha ameaçando o governo Maduro com sanções em uma tentativa de pressionar o presidente venezuelano a suspender a eleição para a Constituinte. O ministro de Relações Exteriores da Venezuela, Samuel Moncada, já havia anunciado que Caracas iria fazer “uma revisão profunda” da relação com Washington.

O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, afirmou nesta segunda-feira (31/07) em comunicado que “a eleição ilegítima de ontem [domingo] confirma que Maduro é um ditador que desconsidera a vontade do povo venezuelano”. “Ao sancionar Maduro, os EUA deixam clara nossa oposição às políticas deste regime e nosso apoio ao povo da Venezuela que busca devolver uma democracia plena e próspera a seu país”, acrescentou.

A sanção significa que todos os ativos de Maduro sujeitos à jurisdição dos EUA estão congelados e que todos os norte-americanos estão proibidos de fazer qualquer transação com o presidente venezuelano.

Com Maduro, chega a 29 o número de membros ou ex-membros do governo da Venezuela sancionados pelos EUA, em medidas iniciadas pela administração de Barack Obama em 2015. Além do presidente venezuelano, os presidentes da Síria, Bashar al Assad, da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e do Zimbábue, Robert Mugabe, também estão sob sanção dos EUA.

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Coronavírus

Primeiro carregamento de oxigênio sai nesta sexta da Venezuela e deve chegar a Manaus até domingo

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Serão enviados dois caminhões com cilindros de oxigênio acompanhados por escolta militar até a fronteira entre os dois países

Fania Rodrigues

Caracas (Venezuela)
2021-01-15T23:07:00.000Z

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O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, informou com exclusividade a Opera Mundi na noite desta sexta (15/01) que o primeiro carregamento de oxigênio para o Amazonas já foi autorizado e será despachado ainda hoje para o Brasil.

A carga vai sair da cidade de Puerto Ordaz, Estado de Bolívar e viajará 1.500 km, por aproximadamente dois dias, até a capital amazonense. Essa primeira leva será transportada por via terrestre em dois caminhões e deverá chegar à cidade até domingo.

As formalidades do acordo de cooperação foram negociadas entre os governadores do Amazonas, Wilson Lima (PSC-AM), e o governador do estado venezuelano de Bolívar, Justo Nogueira.

Segundo Arreaza, a logística desse primeiro envio será fornecida pelo governo venezuelano. Mas, depois o governo amazonense deverá assumir a tarefa enviando mais caminhões do Brasil para buscar oxigênio na Venezuela.

O governo da Venezuela vai ofereceu ainda uma escolta militar para as cargas, que será acompanhada até a fronteira a cidade de Santa Helena de Uairén, na fronteira, e depois por militares brasileiros.

O ministro venezuelano informou ainda que o governo de Nicolás Maduro “vai fornecer oxigênio enquanto durar a situação de emergência do estado Amazonas”, o que impede, segundo ele, de precisar a quantidade fornecida da substância, tampouco o tempo da duração do convênio.

Dhyeizo Lemos/Fotos Públicas
Carregamento de oxigênio da Venezuela sai nesta sexta do país e deve chegar a Manaus até domingo

A produção de oxigênio na cidade de Puerto Ordaz faz parte de um plano de nacional para atender a pandemia do covid-19 na Venezuela. Essa planta industrial estava desativada e foi retomada no ano passado com esse objetivo. “O oxigênio que produzimos nessa fábrica é suficiente para atender essa região da Venezuela e ainda contribuir para aliviar a emergência do Brasil”, disse.

De acordo com Arreaza, a ação de solidariedade da Venezuela com o estado Amazonas está acima das diferenças ideológicas que possam existir entre os dois países. “Oferecemos ajuda ao governador do Amazonas porque os bolivarianos somos solidários, essa é uma ação humanitária que tem que estar acima das diferenças políticas. O que nos une é o objetivo de salvar vidas. Espero que o governo brasileiro entenda que é importante ter boa relação com os seus vizinhos”.

A Venezuela possui uma das menores taxas de contágios e mortes por covid-19 da América Latina, portando a assistência ao Brasil não afeta sua situação interna. O país investiu em ações preventivas e criou centros de diagnósticos rápidos, desafogando hospitais e clínicas.

Além disso, decidiu isolar todos os pacientes que testam positivo para o covid-19, evitando assim a propagação da doença. Atualmente, os hospitais e centros de atendimento de saúde operam com uma ocupação de leitos que varia entre 50 a 60% de sua capacidade.

Além disso, o país já assinou contrato com a Rússia para o fornecimento da vacina Sputnik V e deve começar a vacinação em fevereiro, segundo informações oficiais. Na primeira etapa serão vacinadas 10 milhões de pessoas, um terço da população de 30 milhões de habitantes.

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