Atualizada às 17h51
A polícia regional da Catalunha confirmou que o atropelamento desta quinta-feira (17/08) na cidade de Barcelona é um atentado terrorista, que deixou ao menos 13 mortos e mais de 50 feridos.
O fato ocorreu depois que uma van branca atropelou várias pessoas que passeavam por Las Ramblas, um dos locais mais visitados e que mais atraem turistas na cidade.
Segundo o presidente regional da Catalunha, Carles Puigdemont, duas pessoas já foram presas. Uma delas é Driss Oukabir, homem originário do Magreb, região islâmica do noroeste da África. A identidade do segundo detido ainda não foi revelada. Além disso, um segundo veículo poderia estar envolvido nos fatos.
Aparentemente, a van usada no atropelamento saiu da estação de metrô de Las Ramblas, circulou pela pista central da avenida e bateu contra vários veículos no percurso, parando praticamente na entrada do Liceu (ópera de Barcelona).
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Agência Efe
Atropelamento deixou mortos em Barcelona
A polícia isolou a região, enquanto que as equipes de emergência realizam operação de assistência às vítimas.
O Governo regional da Catalunha recomendou que se evite sair para a via pública na região da Praça da Catalunha, onde começam Las Ramblas, por causa deste “grave incidente”. As autoridades catalãs também pediram o fechamento das estações do metrô e de trens nessa praça, em pleno centro da capital catalã.
Nos arredores da avenida e da praça da Catalunha, pessoas corriam muito assustadas e se refugiavam em lojas após o incidente. A área do ataque é um dos pontos de maior circulação da cidade, especialmente por turistas, e nó de ligação de vários meios de transporte público. Nela, se encontram também diversos shoppings e locais de grande circulação.
O atropelamento aconteceu perto da fonte de Canaletas, onde os torcedores do Barcelona costumam se reunir para comemorar os títulos da equipe. Perto também fica o mercado de Boquería, que também está fechado.
Estado Islâmico
O grupo auto-intitulado Estado Islâmico (EI) reivindicou a autoria do ataque ocorridos nesta quinta-feira (17/08) em Barcelona. O EI usou sua agência de notícias oficial, a Amaq, para assumir a autoria do atentado na capital catalã.
O portal SITE Intelligence Group, que monitora as atividades do EI nas redes sociais, reproduziu no Twitter a reivindicação que dizia que os autores do atentado “são soldados do Estado Islâmico”.