O presidente-eleito da Colômbia, Juan Manuel Santos, seria mesmo preso se visitar o Equador, por causa da ordem de prisão vigente contra ele por causa da invasão de militares colombianos sobre território equatoriano em março de 2008, ordenada por Santos quando era ministro da Defesa. A informação foi confirmada nesta terça-feira (6/7) em Caracas pelo próprio presidente do Equador, Rafael Correa, e pelo advogado de defesa de Santos, Walter Lombeida, no processo que segue na Justiça equatoriana.
“Eu não quero me intrometer nas relações entre o poder judicial e o poder executivo equatorianos. Deixo isso para os equatorianos”, disse Santos, que comemorou o anúncio do presidente Correa de que comparecerá à sua posse, no dia 7 de agosto.
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“Enquanto houver a ordem de captura e o expediente estiver aberto, não”, disse Correa ao ser consultado pela agência de notícias britânica Reuters sobre se o presidente-eleito colombiano poderia visitar o Equador.
Em abril do ano passado, a Justiça do Equador ratificou a ordem de prisão preventiva contra Santos, acusado de ser autor intelectual do bombardeio a uma base das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), no povoado ecuatoriano de Angostura.
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