O presidente da Rússia Vladimir Putin anunciou nesta quinta-feira (28/06) a retirada de 1.140 soldados russos do território sírio nos últimos dias. A medida faz parte de um processo de remoção do contingente militar russo iniciado em 2016.
Durante homenagem a oficiais recém-graduados nas academias militares no Kremlin, Putin afirmou que “nos últimos dias, foram retirados 13 aviões, 14 helicópteros e um total de 1.140 homens”.
“Como sabem, começamos a retirar nossas unidades já durante minha visita à base de Hmaimim. A retirada continua”, disse o presidente russo, citando sua viagem à Síria em 2017, quando ordenou a retirada das tropas.
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Medida foi iniciada em 2016, quando presidente afirmou ter visto melhora na situação da guerra contra o Estado Islâmico
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Um anúncio de que parte do contingente retornaria à Rússia foi dado em dezembro do ano passado, durante uma visita de Putin à base aérea russa de Hmeimim. Na ocasião, o mandatário foi recebido pelo presidente da Síria, Bashar al Assad, e o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu.
Na ocasião, Putin afirmou ter ordenado “ao ministro da Defesa e ao chefe do Estado-Maior que procedam com a retirada de um grupo das tropas russas”. Segundo ele, “ao longo de dois anos e meio, as Forças Armadas da Rússia, junto com o Exército sírio, destruiu os grupos terroristas internacionais. Por conta disso tomei a uma decisão: uma parte significativa do contingente militar russo que se encontra na República Árabe da Síria retorna para casa, para a Rússia”.
Uma medida semelhante foi tomada em 2016, quando Putin anunciou a retirada de parte do contingente militar ao constatar a melhora da situação na guerra contra o Estado Islâmico e outros grupos que lutam contra Damasco.