A economia cubana cresceu 1,1% no primeiro semestre de 2018. A informação é do presidente do país, Miguel Díaz-Canel, durante o discurso de encerramento do primeiro período de sessões da Assembleia Nacional do Poder Popular, ocorrido neste domingo (22/07).
O mandatário cubano afirmou que se mantém “uma situação tensa nas finanças externas” por conta de diversos fatores, tais como a não entrada de recursos de exportação que já estavam planejados, o turismo e a produção açucareira, além dos danos ocasionados pela seca prolongada, seguida pelos destroços do furacão Irma e, posteriormente, pelas fortes chuvas.
“Esta situação nos obriga a assegurar medidas de controle no Plano de 2018. Para consegui-lo, devemos apelar ao máximo aproveitamento e uso eficiente dos recursos disponíveis. Nestas circunstâncias, o esforço deve se multiplicar e não renunciar ao cumprimento dos principais objetivos expressados no plano, fundamentalmente aqueles vinculados com a garantia de serviços básicos à população e ao desenvolvimento”, disse Díaz-Canel.
O governo também apresentou à Assembleia a execução do Orçamento do ano de 2017, que teve um comportamento favorável ao registrar um superávit de receita da ordem de 3%, alcançando uma cifra superior aos 55,6 bilhões de pesos cubanos (a taxa de conversão para o dólar é de 1:1). Por sua vez, os gastos chegaram a 63,9 bilhões, em um total de 98% de execução.
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Miguel Díaz-Canel apresentou resultados da economia cubana no primeiro semestre de 2018 (Parlamento Cubano)