O governo da Venezuela desmentiu hoje (16/7) a informação divulgada pela Colômbia nesta quinta-feira de que líderes guerrilheiros estariam vivendo no país.
De acordo com o comunicado da chancelaria venezuelana, o anúncio feito ontem foi uma “tentativa desesperada” do presidente colombiano, Álvaro Uribe, de “minar o terreno para uma eventual normalização das relações bilaterais”.
O sucessor de Uribe, o ex-ministro da Defesa Juan Manuel Santos, que assume o cargo em agosto, já manifestou sua intenção de se aproximar da Venezuela, país com o qual os laços da Colômbia estão congelados desde julho de 2009. O governo de Caracas inclusive diz analisar um “convite verbal” para participar da cerimônia de posse de Santos.
Ainda de acordo com o informe divulgado pela chancelaria, Uribe “deixa um país em guerra, um governo isolado no cenário latino-americano e distante de seus vizinhos”.
“Esperamos que o novo governo acolha, com suma prioridade, a proposta de um plano de paz para a Colômbia, que nos permita acompanhar na América do Sul uma solução para o conflito armado que afeta esse país irmão”, indicou Caracas.
Acusação
Ontem, o ministro da Defesa colombiano, Gabriel Silva, disse ter “evidências da presença de líderes” das guerrilhas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e ELN (Exército da Libertação Nacional) na nação vizinha. Silva chegou a fornecer as coordenadas do local exato onde estaria Iván Márquez, um dos comandantes das Farc.
No entanto, o governo da Venezuela respondeu que “em diversas ocasiões, foi verificada e constatada a falsidade de tais informações. Em oportunidades, as coordenadas transmitidas correspondiam a lugares situados no próprio território colombiano”.
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