O fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, anunciou nesta sexta-feira (19/10) que irá processar o governo do Equador por violar seus “direitos fundamentais”.
Segundo comunicado divulgado no próprio portal, o ex-juiz espanhol Baltasar Garzón, advogado de Assange, viajou ao Equador para dar entrada com os procedimentos legais.
“A ação vem quase sete meses depois que o Equador ameaçou retirar sua proteção e cortar seu acesso ao mundo exterior, recusando-se a permitir que jornalistas e organizações de direitos humanos o visitassem, e instalando três inibidores de sinal na embaixada para bloquear seu telefone celular e o acesso à internet”, afirma o comunicado.
Ainda de acordo com o texto, o fundador do WikiLeaks estaria sofrendo censuras contra “sua liberdade de opinião, de expressão e de associação”. O motivo seria um “protocolo especial” imposto por Quito, justificado pelo status de asilo político.
Assange, que estava incomunicável desde março após ter sua internet cortada pelo governo, vive em asilo diplomático desde 2012, quando se refugiou na embaixada do Equador para escapar de uma extradição para a Suécia, onde era acusado por suposto caso de abuso sexual.
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