O governo da República Tcheca anunciou nesta quarta-feira (14/11) que não irá assinar o Pacto Mundial para Migração das Nações Unidas.
O documento está previsto para ser assinado por mais de 190 países durante cúpula em Marrocos, em dezembro.
Além do governo tcheco, Estados Unidos, Hungria e Áustria já confirmaram sua rejeição ao pacto. Polônia, Austrália e Bulgária também já anunciaram que farão o mesmo.
Segundo imprensa local, o governo do conservador Andrej Babis não enxerga representatividade no atual documento.
Eleito premiê no final de 2017, Babis é um empresário bilionário que focou sua campanha em um discurso contra o acolhimentos dos refugiados, contra a zona do euro, além do combate à corrupção e constantes ataques à União Europeia.
Em nota, o ministério das Relações Exteriores tcheco afirmou que Praga não reconhece um “tratamento distinto entre migração legal e ilegal” e, portanto, uma “confirmação das obrigações dos países de origem de receber outra vez seus cidadãos”.
O Pacto Mundial para Migração da ONU foi negociado entre mais de 190 países e pretende ampliar o espectro de negociações das nações sobre a migração.
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Primeiro-ministro tcheco, Andrej Babis, conservador anti-imigração