O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, confirmou nesta quinta-feira (27/12) que estará presente na posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro, em 1º de janeiro.
O líder húngaro de extrema-direita agora se junta aos nomes confirmados como o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, o presidente chileno, Sebastián Piñera e o mandatário da Colômbia, Iván Duque.
Orbán foi reeleito em abril deste ano, apoiado em uma forte campanha anti-imigração, que acabou levando o Parlamento Europeu a aprovar um processo disciplinar contra a Hungria por violações do Estado de Direito. O premiê também já foi notificado pela UE por causa de iniciativas que comprometeram a independência do Judiciário e do Banco Central da Hungria.
Nos últimos meses, milhares de húngaros foram às ruas de Budapeste protestar contra Orbán. Partidos de oposição, sindicatos, civis e estudantes são contrários a medidas autoritárias e protestam contra uma reforma trabalhista que chamam de de “lei da escravidão”.
China
O ministério das Relações Exteriores da China também informou nesta quinta-feira (27/12) que enviará um representante no próximo dia 1º de janeiro para a cerimônia de posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro.
A China será representada pelo vice-presidente do Comitê Permanente da Assembleia Popular chinesa, Ji Bingxuan.
Ji Bingxuan é um dos vice-presidentes do 12º Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo. De 2008 a 2013, ele ocupou o cargo mais alto na província de Heilongjiang, servindo como seu chefe do Partido Comunista.
Com ANSA e Agência Brasil
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Orbán foi reeleito em abril deste ano, apoiado em uma forte campanha anti-imigração