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Política e Economia

Guaidó se autoproclama presidente e Trump apoia tentativa de golpe na Venezuela

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Simulando uma cerimônia de posse em um palanque com a presença de militantes contrários ao governo, Guaidó mencionou artigos da Constituição e se autoproclamou presidente interino do país

Redação

São Paulo (Brasil)
2019-01-23T19:01:00.000Z

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O mandatário dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou reconhecer nesta quarta-feira (23/01) o deputado Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela, após o atual presidente da Assembleia Nacional do país se autoproclamar durante um comício em Caracas, chefe do Executivo.

Em pronunciamento oficial, após o gesto golpista de Juan Guaidó, Trump afirmou que como "única parte legítima do governo por ser eleito pelo povo venezuelano, a Assembleia Nacional invocou a Constituição do país para declarar Nicolás Maduro ilegítimo e, portanto, o cargo da presidência vago". "Hoje, estou oficialmente reconhecendo o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, como presidente interino da Venezuela", disse Trump.

Simulando uma cerimônia de posse em um palanque com a presença de militantes contrários ao governo, Guaidó mencionou artigos da Constituição e pediu a mobilização da população.

"Assumo a responsabilidade sob o artigo 333 e 350 da Constituição. Juro assumir o compromisso da não violência. Hoje, 23 de janeiro, juro assumir formalmente as competências do Executivo Nacional como presidente encarregado da Venezuela para alcançar o fim da usurpação", disse o deputado.

Em seu comunicado, Trump pediu para que outros países reconheçam Guaidó como presidente interino e apoiem "seus esforços para restaurar a legitimidade constitucional" no país.

Manifestações

Esta quarta-feira foi marcada por protesto a favor e contra o governo. Setores a favor de Nicolás Maduro e da oposição realizam manifestações nas ruas de Caracas, em uma data significativa para a nação. 23 de janeiro é o dia em que se comemoram os 61 anos do fim da ditadura de Marcos Pérez Jiménez, que levou a convocação de eleições diretas em 1958.

O objetivo é respaldar a liderança do presidente Nicolás Maduro, afirmou a vice-presidenta da Venezuela, Delcy Rodríguez, que fez um chamado ao povo para “defender a paz, e defender a união Nacional”. Ao mesmo tempo a vice-presidente reiterou a atual conjuntura dos venezuelanos no exterior ante a “terrível campanha de racismo e de xenofobia” contra a população.

Investigação contra Parlamento

O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela pediu nesta quarta-feira (23/01) que o Ministério Público determine as responsabilidades da Assembleia Nacional (AN) e inicie um processo contra a instituição por usurpar as competência do poder Executivo.

Segundo o juiz do TSJ, Juan Mendonza, a AN "violenta expressamente o artigo 236, ao pretender usurpar a competência do presidente da República".

Desde de 2016, a Assembleia Nacional se encontra em desacato judicial, e seus atos não possuem validade jurídica.

Posse e Grupo de Lima

Após o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, tomar posse de seu segundo mandato em 10 de janeiro, o autoproclamado Grupo de Lima, que é formado por 14 países dos continentes americanos, decidiu não reconhecer o governo de Maduro e apelou para a Assembleia Nacional formar um "governo de transição".

Ainda na terça-feira (22/01), o ministro das Comunicações da Venezuela, Jorge Rodríguez, responsabilizou os "terroristas do Voluntad Popular" pela rebelião de 27 integrantes da Guarda Bolivariana na segunda-feira (21/01). De acordo com o ministro, os rebeldes, que foram detidos, fizeram o assalto das armas para ajudar o partido de oposição "a organizar atos de violência e um eventual assalto ao Palácio de Miraflores”, sede do governo venezuelano.

Maduro foi eleito para o segundo mandato com mais de 67% dos votos em eleições diretas realizadas em 2018.

Reprodução/VPI TV
Simulando uma cerimônia de posse, Guaidó se autoproclamou presidente interino

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Política e Economia

União Europeia declara que texto de acordo nuclear é 'definitivo'; Irã nega finalização

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Negociações entre bloco econômico e Irã ocorrem para tentar salvar o acordo chamado Joint Comprehensive Plan of Action (JCPOA), assinado originalmente em 2015

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-08T22:30:00.000Z

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Fontes da União Europeia informaram nesta segunda-feira (08/08) que o bloco econômico apresentou um "texto final" para o acordo nuclear que é debatido em Viena, na Áustria, com o Irã e com os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

"Nós trabalhamos por quatro dias e hoje o texto está na mesa. A tratativa terminou, o texto é definitivo e não será renegociado", disse um funcionário do bloco, em condição de anonimato, aos jornalistas que acompanham os debates.

Pouco tempo depois, porém, o governo do Irã negou a informação por meio da declaração de um diplomata à agência estatal iraniana Irna. "Não estamos em uma fase em que sequer podemos falar de finalização de texto", disse o representante, em condição de anonimato.

Segundo o iraniano, ainda há alguns pontos em "suspensão" e o resultado das conversas "dependerá da determinação dos outros participantes em tomar decisões políticas sobre as propostas já apresentadas por Teerã".

Em Viena, outro funcionário da União Europeia contou aos jornalistas que as delegações dos países e organizações envolvidos deixariam o local e que agora "tudo dependerá da resposta formal dos participantes", o que deve ocorrer nos próximos dias.

European External Action Service/Flickr
Bloco econômico apresentou um "texto final" para o acordo nuclear; para Irã ainda há alguns pontos em "suspensão"

As negociações entre as partes ocorrem para tentar salvar o acordo assinado em 2015, chamado de Joint Comprehensive Plan of Action (JCPOA), que inclui todos os membros do CS da ONU (Estados Unidos, França, China, Rússia e Reino Unido - mais a Alemanha), com intermediação da UE.

O pacto perdeu força em 2018, quando o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou o país do acordo e reimpôs sanções unilaterais contra o Irã. Como resposta, Teerã parou de respeitar diversos itens do pacto de maneira intensa, como o enriquecimento de urânio, o que poderia indicar a construção de armas nucleares. Na última semana, o governo do país chegou a dizer que já tinha essa capacidade, mas que não queria construir os armamentos.

No entanto, com a eleição de Joe Biden, que tomou posse em janeiro de 2021, voltou a ser aberta a possibilidade de que os EUA voltassem ao acordo para tentar apaziguar a situação.

E, desde o fim do ano passado, dezenas de reuniões entre delegações de todas as nações envolvidas foram realizadas para tentar a chegar a um novo acordo para a implementação das regras.

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