O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, se despediu dos colombianos por meio de um discurso, transmitido pelas rádios e TVs. Uribe, que governou os colombianos durante oito anos e que abandona a presidência com 75% de popularidade, pediu “perdão à nação inteira pelos erros cometidos.”
“As boas sementes foram semeadas pelas Forças Armadas e meus colaboradores, os erros são meus”, disse o presidente, que também pediu aos colombianos que apoiem o governo de Juan Manuel Santos. “Apoiemos todos o presidente Santos, seu governo, para que seja uma etapa de grande prosperidade para a pátria, com igualdade.”
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Santos assume o governo amanhã e estarão na posse, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os presidentes da Argentina, Cristina Kirchner; do México, Felipe Calderón; do Uruguai, Pepe Mujica; do Peru, Alan García; do Chile, Sebastián Piñera; da República Dominicana, Leonel Fernández; do Panamá, Ricardo Martinelli; de Honduras, Porfirio Lobo; da Guatemala, Álvaro Colom; de El Salvador, Mauricio Funes; da Costa Rica, Laura Chinchila; e do Equador, Rafael Correa.
A presença de Correa provoca expectativas, já que as relações diplomáticas entre Colômbia e Equador estão rompidas desde o bombardeio militar colombiano de março de 2008 a um acampamento das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) em território equatoriano.
Ao afirmar que durante seu governo alimentou o diálogo “menos agressivo” com o narcotráfico, Uribe deixou de mencionar a incursão em território equatoriano. “Tive a possibilidade de criar um fecundo diálogo nesses oito anos, um diálogo de alma, pouca atenção demos às tentações de diálogo dos terroristas, mas demos nosso amor ao diálogo fraterno com os colombianos de bem. Para mim, a possibilidade de diálogo com os senhores, durante esses anos, foi o céu na terra.”
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