O ministro de Comunicação e Informação da Venezuela, Jorge Rodríguez, divulgou nesta terça-feira (23/04) a identidade de cinco pessoas que estariam envolvidas no ataque contra a Central Hidroelétrica Simón Bolívar.
Em pronunciamento transmitido pela televisão, Rodríguez disse que “houve dois ataques principais em Guri; o cibernético, nos dias 7 e 9 de março, e os ataques de tipo mecânico e físico, dos dias 25 a 29 de março”.
Rodríguez também afirmou que mais de 45 ataques de menor escala foram realizados contra o sistema desde 7 de março. E denunciou que os EUA, Espanha e Colômbia estão dando proteção aos envolvidos.
De acordo com o ministro, foram responsáveis pelo ataque: Ramón Oswaldo García, que mora na Espanha; Miguel José Freita, que está na Colômbia; Julio César Acuña, que mora nos Estados Unidos e Otoniel Ramón Sánchez, detido pela polícia venezuelana.
Outro integrante acusado de participar dos ataques ao sistema nos dias 25 a 28 de março, Jesús Rodríguez Landoni, fugiu para os EUA. Segundo declaração do ministro, Landoni mora na casa de um oficial norte-americano das Forças Armadas.
Ataques ao sistema elétrico
O primeiro ataque ao sistema elétrico na Venezuela ocorreu em 7 de março, produzindo perda de carga no país.
O último apagão ocorreu no dia 25 do mesmo mês. O governo suspendeu atividades laborais e educativas no país a fim de facilitar o trabalho de recuperação.
“Um evento desta natureza jamais se havia suscitado na história do Sistema Elétrico Venezuelano, e evidencia a ausência de limites destes terroristas amparados pelas cúpulas guerreiras que formam a trama militar, financeira e midiática dos supremacistas que hoje exercem o poder nos EUA e aspiram hegemonizar o domínio geopolítico mundial”, afirmou Rodríguez à época do atentado.
(*) Com teleSur.
VTV
Jorge Rodríguez divulgou nomes de integrantes aos ataques no sistema elétrico na Venezuela.