Um relatório da comissão de Direitos Humanos da ONU na Guatemala divulgado nesta terça-feira (21/05) indicou que entre os anos de 2017 e 2018 39 ativistas sociais e defensores dos direitos humanos foram assassinados no país.
Segundo o documento, ainda foram registrados 884 ataques no período de dois anos. O relatório descreve que determinados grupos podem sofrer mais riscos, dentre eles a população indígena, as mulheres e defensores LGBT.
A Procuradoria de Direitos Humanos guatemalteca, junto com a comissão das Nações Unidas, realizaram entrevistas com cerca de duzentos defensores e funcionários públicos que testemunharam os ataques.
A ONU recomendou mudanças estruturais para erradicar a situação de violência e corrupção, mas que uma reforma na proteção do ativismo seria um passo importante para a democracia e o estado de direito.
De acordo com o relatório, o processo eleitoral que acontece na Guatemala pode ser um fator para o aumento dos riscos que os defensores estão sujeitos.
(*) Com teleSUR.
Wikicommons
Relatório descreve que determinados grupos podem sofrer mais riscos, dentre eles a população indígena, as mulheres e defensores LGBT