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Política e Economia

Centrais sindicais 'nunca estiveram tão unidas', diz jornal português sobre greve geral; veja repercussão internacional

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Jornais dos EUA destacam que 'participação deve ser particularmente forte no Nordeste, bastião histórico do Partido dos Trabalhadores, principal partido da oposição'

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2019-06-14T20:10:00.000Z

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A greve geral que mobilizou milhões de trabalhadores em diversos estados do Brasil nesta sexta-feira (14/06) contra a reforma da Previdência e os retrocessos impostos pelo governo de Jair Bolsonaro ganhou destaque em vários veículos internacionais ao redor do mundo.

Nos Estados Unidos, o Washington Post e o New York Times republicaram a mesma nota da agência Associated Press, que explica: “por que se realiza uma greve geral no Brasil?”.

Segundo a reportagem, “a greve nacional promete mobilizar os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal, e é a primeira desde a chegada ao poder do presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro. Embora a maioria dos manifestantes esteja protestando contra uma reforma previdenciária que tramita no Congresso, outros estão nas ruas contra os cortes orçamentários na Educação Pública, contra uma economia lenta e a agenda conservadora do governo”. 

Os periódicos ainda destacam que “a participação deve ser particularmente forte no Nordeste, o bastião histórico do Partido dos Trabalhadores, principal partido da oposição”.

Na Europa, o jornal português Público relata que “os sindicatos vêm esquentando os motores da greve desde 1º de maio, dia em que ela foi anunciada”. A matéria também comenta que a greve é “organizada por organizações politicamente distantes, mas que nunca estiveram tão unidas: a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical. E ambas fazem previsões otimistas”.

Igor Carvalho/Brasil de Fato
"A greve de hoje conta com um respaldo unitário, e pouco frequente, de todas as organizações sindicais"

Na França, a rádio internacional RFI informa que “muitos transtornos são esperados nos transportes nesta primeira greve geral contra o governo de Jair Bolsonaro”. Ao se referir às razões da greve, especialmente à reforma da Previdência, a rádio diz que “os sindicatos temem que os mais pobres paguem o preço pela reforma”, e fez comentários curiosos sobre a postura de Bolsonaro sobre o tema: “eleito notavelmente graças aos votos dos aposentados, o presidente está envergonhado. Ele negou parcialmente seu ministro da economia, o principal arquiteto dessa reforma”.

Já o portal russo RT destaca uma declaração do presidente da CUT, Vagner Freitas, em que ele avalia que “a greve geral é de todos. Nesta sexta não é para ir ao trabalho, é dia de ficar em casa, de cruzar os braços e dizer que nós não aceitamos ataques aos nossos direitos, à soberania nacional e à democracia”.

Em matéria fotográfica, a emissora multiestatal TeleSur mostrou a adesão de diversas categorias e movimentos sociais à greve geral em diversos estados do Brasil. "O presidente Jair Bolsonaro insiste em aplicar planos de cortes orçamentários contra setores sociais vitais na nação sul-americana como educação e saúde", destaca.

O jornal argentino Página12 destacou a união entre os movimentos estudantis e as centrais sindicais e diz que as paralisações desta sexta-feira são herdeiras "da marcha multitudinária em defessa da Educação Pública e contra os cortes no orçamento que foram encabeçadas por estudantes no dia 15 de maio".

"A greve de hoje conta com um respaldo unitário, e pouco frequente, de todas as organizações sindicais, lideradas pela CUT, ligada ao PT", informa o periódico.

A britânica BBC traz a visão da oposição em relação à reforma da Previdência e diz que os opositores "dizem que os pobres serão os mais afetados".

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Guerra Israel x Palestina

Com dois meses de ataques israelenses, mais de 18 mil palestinos morreram em Gaza

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Autoridades palestinas alertam para estado do sistema de saúde e delegação da ONU visita região para avaliar necessidades humanitárias: 'pior do que as palavras podem expressar', diz representante do Equador

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2023-12-11T21:17:00.000Z

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A intensa operação militar israelense na Faixa de Gaza já deixou ao menos 18.205 palestinos mortos e mais de 49.200 feridos, sendo a maioria das vítimas composta de crianças e mulheres inocentes. Estas são as informações dadas pelo Ministério da Saúde palestina nesta segunda-feira (11/12) que, desde 7 de outubro, diariamente monitora o cenário e os reflexos dos incessantes ataques do exército de Israel.

As autoridades locais chegaram a emitir um alerta sobre o terrível estado do sistema de saúde de Gaza, ao informarem que mais de 300 funcionários de equipes médicas foram mortos pelos bombardeios recentemente. Além disso, disseram que os hospitais estão com 276% dos leitos de cuidados intensivos ocupados.

O Médico Sem Fronteiras denunciou, inclusive, a impossibilidade em atender tanta demanda com a limitação de recursos básicos acessíveis nos hospitais: “totalmente colapsado”, afirmou a coordenadora da entidade, Marie-Aure Perreaut.

O balanço foi divulgado no mesmo dia em que as forças de segurança lideradas pelas autoridades de Tel Aviv admitiram ter prendido 18 pessoas na Cisjordânia, na noite anterior, alegando que cinco estariam supostamente afiliadas ao Hamas. As prisões ocorreram no campo de refugiados de Balata, nas cidades de Dura e Tarqumya.

Twitter/State of Palestine - MFA
Em pouco mais de dois meses, Gaza já contabiliza mais de 18 mil mortes pelos ataques israelenses

Com o pedido internacional de cessar-fogo rejeitado na última sexta-feira (08/12) e sem expectativa alguma de que Israel tome alguma iniciativa para descontinuar os ataques, os representantes dos países-membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) - sem os Estados Unidos - visitaram a fronteira entre Egito e Gaza com o objetivo de verificar “em primeira mão o que é necessário em termos de operações humanitárias".

“A realidade é ainda pior do que o que as palavras podem expressar”, disse o representante do Equador na ONU, José De La Gasca.

Mesmo alvo de condenações por líderes da comunidade internacional, no último domingo (10/12), o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu mais uma vez reforçou que não há intenção de parar. "É o começo do fim do Hamas. Digo aos terroristas do Hamas: acabou".

Já o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, justificou as operações dizendo que os militares trabalham “de acordo com o direito internacional”, usando, mais uma vez, a tese do “direito de autodefesa” defendida pelos Estados Unidos, o único país que votou pelo veto do pedido de cessar-fogo no último encontro emergencial do Conselho de Segurança da ONU.

(*) Com Ansa

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