A capitã Carola Rackete, que é investigada na Itália por ter violado leia que proibiam o desembarque de migrantes no porto de Lampedusa, voltou para seu país, a Alemanha, na noite desta quinta-feira (18/07).
A informação foi confirmada à agência alemã DPA por um porta-voz da ONG Sea Watch, cujo navio, que era comandado por Rackete, entrou sem autorização no porto da ilha italiana situada no Mediterrâneo, com 40 migrantes a bordo.
Rackete é acusada de “favorecimento à imigração clandestina” por ter salvado 53 pessoas na costa da Líbia. Ao entrar no porto de Lampedusa, a embarcação da Sea Watch colidiu com um barco da Guarda de Finanças, o que, segundo o MP de Agrigento, configura “violência contra navio de guerra”.
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Salvini havia ameaçado ‘expulsar’ Rackete do país
Dos 53 migrantes socorridos por Rackete, 13 tiveram autorização para desembarcar na Itália por razões médicas. Os outros 40 só desceram do navio quando a capitã alemã forçou a entrada em Lampedusa, após 17 dias no mar.
O ministro do Interior e vice-premiê da Itália, Matteo Salvini, havia ameaçado “expulsar” Rackete do país, enquanto a alemã, chamada de “delinquente” e “criminosa”, entrou com uma ação por difamação contra o líder de extrema direita.
*Com ANSA