O presidente dos Estados Unidos, Doanld Trump, afirmou nesta sexta-feira (23/08) que conversou com o presidente Jair Bolsonaro e disse que se o país puder ajudar nos incêndios na Floresta Amazônica, eles estarão prontos.
“Acabei de falar com o presidente do Brasil Jair Bolsonaro. […] Eu disse a ele que se os EUA puderem ajudar com a Floresta Amazônica, nós estamos prontos para auxiliar”, escreveu o mandatário pelo Twitter.
Trump ainda afirmou que conversou com Bolsonaro sobre parcerias entre Washington e Brasília e disse que “nossas perspectivas de comércio futuras são muito animadoras e nossa relação está forte, talvez mais forte do que nunca”.
A postura de Trump não coincide com as declaração de outros líderes mundiais sobre os incêndios na Amazônia que, apesar de oferecerem ajuda, não foram tão elogiosos com Bolsonaro.
Nesta quinta-feira (22/08), o presidente da França, Emmanuel Macron, disse que o presidente brasileiro mentiu sobre seus compromissos com o clima durante o encontro do G20 de Osaka. O mandatário francês ainda disse que se opõe ao acordo UE-Mercosul após as queimadas na Amazônia.
White House
Presidente norte-americano disse que relação com Brasil ‘está forte, talvez mais forte do que nunca’
Após as críticas, Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira que Emmanuel Macron potencializa o “ódio contra o Brasil por mera vaidade”.
Por sua vez, a chanceler alemã, Angela Merkel, apoiou as declarações do francês e disse que os incêndios na Amazônia são uma “situação urgente”.
O premiê britânico Boris Johnson se disse “profundamente preocupado” com as queimadas na Amazônia e apoiou a ideia do presidente francês, Emmanuel Macron, de discutir o assunto durante a reunião do G7, neste final de semana, em Biarritz, na França. Segundo ele, os incêndios são uma “crise internacional”, a exemplo do que o mandatário francês havia dito.