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Política e Economia

Parlamento britânico derrota Johnson e aprova emenda para impedir Brexit sem acordo

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Após resultado, premiê criticou a medida, afirmando que ela representa um 'atraso sem sentido' e voltou a dizer que o país precisa de eleições gerais

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2019-09-04T19:39:00.000Z

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O Parlamento do Reino Unido aprovou nesta quarta-feira (04/09) uma emenda que impede que o governo conclua o processo do Brexit sem um acordo com a União Europeia, marcando uma derrota para o primeiro-ministro conservador Boris Johnson. Após o resultado, o premiê apresentou uma moção para convocar eleições gerais no país.

Vitoriosa por 327 votos contra 299, a proposta obriga o premiê a estender o prazo para a saída do Reino Unido da UE para o dia 31 de janeiro se o Parlamento não aprovar um acordo do governo ou não aprovar a saída sem acordo.

Após o resultado, Johnson criticou a medida afirmando que ela representa um "atraso sem sentido" e voltou a dizer que o país agora precisa decidir em eleições gerais quem conduzirá o processo até o final.

"É uma emenda sem precedentes na história desta Casa, buscando forçar o primeiro-ministro a se render em uma negociação internacional. Na minha visão e na visão deste governo, deve haver uma eleição no dia 15 de outubro e eu convido o honorável cavalheiro [o trabalhista Jeremy Corbyn, líder da oposição] a decidir quem de nós vai como primeiro-ministro para essa reunião crucial no dia 17 de outubro", disse Johnson. 

Por sua vez, o líder da oposição, o trabalhista Jeremy Corbyn, afirmou que o premiê não tem uma estratégia para alcançar um acordo com a UE e que, se o governo quiser convocar eleições, deve primeiro cumprir a emenda aprovada nesta quarta-feira.

"Esse primeiro-ministro diz que tem uma estratégia, mas ele não pode nos contar qual é, [...] e não pode contar para a União Europeia. Não há absolutamente nada aí. A oferta de eleições de hoje é como a oferta de uma maçã no conto da Branca de Neve, porque o que ele está oferecendo não é uma maçã, nem mesmo uma eleição, mas o veneno de um [Brexit] sem acordo. Deixe essa emenda passar [...] e então nós apoiaremos uma eleição", disse Corbyn.

UK Parliament
Após resultado, premiê criticou medida afirmando que ela representa um 'atraso sem sentido' e voltou a dizer que o país precisa de eleições

Maioria

A votação desta quarta-feira ocorreu um dia depois do partido conservador perder maioria no Parlamento, o que aconteceu quando o deputado Phillip Lee literalmente abandonou a bancada conservadora, atravessou a Casa e se sentou na fileira dos oposicionistas Liberais Democratas durante um discurso do premiê.

A coalizão dos tories com o direitista DUP (Partido Unionista da Irlanda do Norte) agora ficou com 319 assentos no Parlamento, contra 320 ocupados pelas legendas de oposição.

Johnson condenou a saída de Lee e disse que ela faz parte de um plano para os oposicionistas aprovarem a proposta que busca evitar uma saída da UE sem acordo, chamado pelo conservador de "a emenda da rendição".

Suspensão do Parlamento

Na última terça-feira (28/08), Johnson teve seu pedido de suspender o Parlamento até 14 de outubro acatado pela rainha Elizabeth II.

A decisão gerou uma série de protestos em diversas cidades do país no último final de semana. Aos gritos de "parem o golpe" e "salvem a democracia", os britânicos encararam a decisão como uma forma do premiê dificultar as atividades dos parlamentares que se opõem ao Brexit sem acordo.

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Eleições 2021 no Equador

Arauz: ‘Este é um revés eleitoral, mas, de maneira alguma, uma derrota política ou moral’

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Candidato progressista pediu união e disse que os quase 4 milhões de votos que recebeu são um “mandato” para defender políticas que promovam justiça social

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-04-12T02:48:00.000Z

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O candidato progressista à Presidência do Equador, Andrés Arauz, reconheceu na noite deste domingo (11/04) a derrota no segundo turno das eleições no país para o direitista Guillermo Lasso. Para ele, no entanto, o resultado – uma diferença de cinco pontos percentuais – não é uma “derrota política ou moral”.

“Este é um revés eleitoral, mas de maneira alguma, é uma derrota política ou moral. Porque nosso projeto é de vida, é uma luta pela construção de um futuro mais justo e solidário para todos os equatorianos”, disse. “Hoje, não é um final, é o começo de uma nova etapa de reconstrução do poder popular.”

Ele pediu união dos equatorianos. “A partir de hoje, temos que voltar a ser só um Equador. Que viva o Equador. Nas campanhas, discutimos e propusemos com convicção, e buscamos nos diferenciar. Claro que lutamos por valores distintos, mas, hoje, chegou o momento de avançar. Temos que ter pontes e construir consensos”, afirmou.

Arauz disse que os quase 4 milhões de votos que recebeu são um “mandato”. “São um mandato, um compromisso de defender políticas que acompanham e promovam justiça social, a dignidade e a saúde pública e, em definitivo, o futuro dos equatorianos”, disse.

Reprodução
Arauz agracedeu o apoio dos equatorianos e pediu união ao país

O candidato, que era apoiado pelo ex-presidente Rafael Correa, lembrou que sua coalizão política, a União pela Esperança (Unes), é a mais forte do país. “Estaremos atentos ante qualquer tentativa de usar o estado para benefício de poucos privilegiados. Estaremos, como sempre fizemos, defendendo as grandes maiorias, o povo digno, o povo equatoriano.”

Arauz disse que ligaria para o presidente eleito, a fim de cumprimentá-lo pelo sucesso eleitoral, e falou que é um “ator responsável e democrático” no Equador.

“Após estas declarações, realizarei uma chamada telefônica ao senhor Guillermo Lasso, o felicitarei pelo triunfo eleitoral obtido no dia de hoje e o mostrarei nossas convicções democráticas, de poder seguir aportando ao desenvolvimento do país quando se trata de beneficiar a maioria do nosso povo e de nos opor, construtiva e responsavelmente, quando se busque simplesmente atender a privilégios. Nós somos um ator responsável e democrático no Equador”, afirmou.

Assista, na íntegra, ao discurso de Arauz:

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