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Política e Economia

Irã nega envolvimento em ataque contra planta de petróleo da Arábia Saudita

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“Os estadunidenses vêm seguindo uma política de máxima pressão que, devido a seu fracasso, parece tender a mentiras máximas”, disse porta-voz iraniano

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2019-09-15T13:23:00.000Z

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O Irã rechaçou neste domingo (15/09) qualquer envolvimento com os ataques com drones que teriam sido levados a cabo por rebeldes iemenitas que inutilizaram a maior planta de processamento de petróleo cru do mundo, afetando de maneira considerável a produção de petróleo saudita.

O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores do Irá, Abas Musavi, afirmou que as acusações são “sem sentido” e buscam destruir a imagem do Irã para abrir caminho a futuras ações. “Os estadunidenses vêm seguindo uma política de máxima pressão que, devido a seu fracasso, parece tender a mentiras máximas”, disse o porta-voz.

O secretário norte-americano de Estado, Mike Pompeo, acusou de forma direta o governo iraniano pela ofensiva contra a planta petroleira, mas sem mencionar nenhuma prova a respeito. 

Pompeo acusou Teerã de ter lançado “um ataque sem precedentes contra o provimento de energia do mundo”, dizendo que “não há evidências” de que essa ofensiva teria origem no Iêmen.

Wikimedia Commons
O porta-voz do MRE iraniano, Abas Musavi

Musavi chamou as declarações de “acusações cegas”. “Este tipo de medida se parece mais com os planos das agências de inteligência para destruir a imagem de um país [Irã] com o objetivo de abrir caminh para levar a cabo algumas ações no futuro”, disse.

O Iraque, por sua parte, também negou a informação de que os drones teriam sido lançados do país.

Por sua vez, o Ministério do Interior da Arábia Saudita confirmou neste domingo que os ataques com drones causaram incêndios em duas instalações petrolíferas da companhia estatal Aramco, nas áreas de Abqaiq e Khurais.

De acordo com a Aramco, os ataques reduziram a produção em 5,7 milhões de barris/dia, ou mais de 5% da oferta mundial de petróleo cru.

(*) Com teleSUR

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Hoje na História

Hoje na História: 1937 - morre o megaempresário norte-americano John Rockefeller

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Ele encarnou o símbolo do homem de negócios implacável, astuto e sem alma caracterizado no século XIX

Max Altman

2022-05-23T16:45:00.000Z

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John Davison Rockefeller, homem de negócios rígido, astuto mas sem alma, embora fervoroso batista, o mais marcante e o mais rico dos grandes empresários norte-americanos do final do século XIX, morre em 23 de maio de 1937 em Ormond Beach, Flórida.

A descoberta de uma jazida de petróleo, pela primeira vez, em 27 de agosto de 1859, surge num momento em que as necessidades de claridade não eram mais satisfeitas pelos lampiões tradicionais ou as lâmpadas a óleo.

Aquele óleo negro saído das pedras de Pensilvânia iria revolucionar a vida cotidiana. Esquecidos das lamparinas sujas, custosas e esfumacentas eis que sugue a lamparina a querosene incandescente, uma claridade adequada, de boa luminosidade e relativamente econômica.

A partir da descoberta, ele se dedica à refinar o petróleo bruto, e muito rapidamente, iria dominar a economia do setor. A dominação do setor significava passar pela extração do óleo por meio de poços e ter a capacidade de refinar o produto. E praticamente o único em condições de fazê-lo era John Davison Rockefeller, também fundador da Standard Oil.

Ele iria dominar também as estradas de ferro que transportavam os produtos petroleiros dos locais de extração ao locais de refino, além dos grandes centros consumidores. Passou a ameaçar todos aqueles que se dispunham a com ele concorrer para a construção da arma fatal a solucionar o problema do transporte do petróleo: o oleoduto. E também a fabricar e distribuir no mundo todo os famosos botijões de querosene Jacaré. Os botijões eram distribuídos quase de graça obrigando os usuários a consumir o querosene fabricado pela Standard Oil.

Rockefeller iria visitar uns após outros de seus concorrentes refinadores e propõe a todos eles comprar suas refinarias em troca de um certo volume de ações sem direito a voto de sua própria empresa: a Standard Oil de Ohio.

Usa de métodos muito pouco convencionais, ameaçando os concorrentes em arruiná-los baixando drasticamente o preço do refino. Na verdade, Rockefeller queria era se beneficiar da baixa dos preços de transporte, cujo meio também monopolizava. Pouco demorou para que a Standard Oil viesse a deter 80% do mercado de refino. O produto resultante do refino era a querosene cuja iluminação por intermédios dos lampiões, clareava as noites estendendo pela primeira vez a jornada em muitas horas mais. Mais tarde foi o combustível preferido e adequado que movimentou a nascente indústria do automóvel.

Wikicommons
Rockefeller foi criador da empresa precursora no ramo de petróleo e combustíveis Standard Oil

Era a época do nascimento dos trustes, empresas cheias de tentáculos cujo capital era repartido entre uma minoria de acionistas com direito a voto nas assembleias gerais e os ‘‘trustees’’, acionistas em direito a voto. O abuso da posição dominante dos trustes  como a Standard Oil suscitou a aprovação em 1890 da Lei Shermann ou lei antitruste.

Vinte anos mais tarde, após deter 80% da capacidade de refino em todo o país, por  consequência desta lei e de seus próprios excessos, a Standard Oil foi obrigada a se dividir em 33 sociedades teoricamente independentes. Pouco a pouco, valendo-se das falhas regulamentares, iria se reconstituir em torno da Standard Oil of New Jersey, que seria mais conhecida pelo nome de Esso, depois Exxon e Exxon Mobil para tornar-se a líder de um cartel dominante do setor petrolífero mundial: ‘‘As Sete Irmãs’’, apodo de um cartel oculto que dominou de maneira esmagadora o setor petrolífero mundial durante a primeira metade do século XX.

São compostas dos principais filhos da Standard Oil fundada por John Rockefeller e pulverizada conforme a lei Shermann: Standard Oil of New Jersey (Esso, hoje Exxon-Mobil), Standard Oil of New York (Socony ou Mobil, hoje Exxon-Mobil), Standard Oil of California (Chevron), Texaco (Chevron), Gulf Oil (Chevron), assim como de duas companhias europeias: Anglo-Persian (hoje British Petroleum, ou BP) e Shell.

Também nesta data:

1703 - Surge no Irã a fé baháí
1498 - Após desafiar o papa, Savonarola é morto
1873 - É criada a Real Polícia Montada do Canadá
1992 - O juiz Giovanni Falcone é assassinado pela máfia
1934 - Polícia mata o famoso casal de foras-da-lei Bonnie e Clyde

(*) A série Hoje na História foi concebida e escrita pelo advogado e jornalista Max Altman, falecido em 2016.

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