O governo dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira (18/10) novas sanções econômicas contra Cuba a fim de restringir as exportações de materiais do país.
As chamadas “Emendas às Regulações para a Administração de Exportações (EAR)”, implementadas pelo Setor de Indústria e Segurança da Secretaria do Tesouro norte-americana, entrarão em vigor a partir do dia 28 de outubro.
Pelo Twitter, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, denunciou e condenou as novas sanções econômicas que acirram o bloqueio contra a ilha.
“EUA anunciam novas medidas de recrudescimento do bloqueio contra Cuba. Esta ação é a expressão de impotência, degradação moral e desprezo imperial. É um ato desumano, cruel, injusto e genocida que rechaçamos energicamente”, afirmou o mandatário.
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Entre as principais disposições, as novas medidas estabelecem uma política geral de negação de licenças para o arrendamento de aeronaves e companhias aéreas estatais cubanas, além de uma revisão da chamada “Exceção de Licença 'Apoio ao Povo Cubano'”, para evitar que determinadas doações entrem no país.
Reprodução/Prensa Presidencial
Medidas reforçam bloqueio econômico norte-americano contra ilha; ‘É um ato desumano, cruel, injusto e genocida’, afirmou Díaz-Canel
O governo do presidente norte-americano Donald Trump ainda decidiu que irá limitar a exportação de bens destinados a melhorar a infraestrutura das telecomunicações cubanas e eliminará a autorização para a exportação de artigos promocionais a Cuba.
#EEUU anuncia nuevas medidas de recrudecimiento del bloqueo contra #Cuba. Esta acción es expresión de impotencia, degradación moral y desprecio imperial. Es un acto inhumano, cruel, injusto y genocida que rechazamos enérgicamente. No nos rendiremos y daremos soberana respuesta. pic.twitter.com/j7AdorvIKb
— Miguel Díaz-Canel Bermúdez (@DiazCanelB) October 18, 2019
Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, afirmou que as novas sanções “são atos adicionais ao bloqueio econômico, representativas de uma política de degradação moral, isolada internacionalmente e promovida por um governo corrupto”.
“O povo cubano continuará dando a resposta devida e soberana”, concluiu o chanceler.
*Com teleSur