O novo embaixador da Venezuela na Colômbia, Iván Rincón Urdaneta, afirmou hoje (8/9) que a relação bilateral que foi retomada recentemente “precisa ser para sempre” e que, para ele, “em primeiro lugar deve vir a diplomacia”.
Às principais rádios colombianas, Rincón reiterou a vontade do presidente venezuelano, Hugo Chávez, de “virar a página” após a crise que o levou a romper vínculos com a Colômbia durante 20 dias em julho, nas últimas semanas do governo de Álvaro Uribe (2002-2010).
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O embaixador afirmou à rádio La W que seu país “jamais apoiará grupos irregulares”, conforme a acusação que fora feita pelo governo vizinho na época, e que há um acordo para a luta antiterrorista em regiões da fronteira comum — a qual se estende por mais de dois mil quilômetros.
“Nos interessa muito que a Colômbia cresça muito, e queremos que desapareçam os problemas e o que nos separa, para trabalhar pelo que nos une”, assinalou ele em outra entrevista à rádio La FM.
Rincón é ex-presidente do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela e ex-embaixador na Cidade do Vaticano. Sua nomeação, feita ontem, corresponde a um dos pontos acordados entre Chávez e o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, em 10 de agosto, no encontro em que se decidiu pela recomposição das relações diplomáticas.
Ele substitui o último representante, Gustavo Márquez, que esteve no cargo até 22 de julho, quando Chávez anunciou o rompimento dos laços diante das acusações à OEA (Organização dos Estados Americanos) de que abrigava membros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e do ELN (Exército de Libertação Nacional) em seu território.
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