Um grupo de manifestantes tentou invadir a embaixada dos Estados Unidos em Bagdá, no Iraque, na manhã desta terça-feira (31/12), em um ato contra os recentes ataques aéreos do Exército norte-americano contra bases do grupo libanês Hazbollah, que deixaram 25 mortos e 51 feridos.
De acordo com a imprensa local, as forças de segurança dos EUA usaram gás lacrimogêneo para dispersar a multidão que rompeu uma porta lateral para entrar no complexo, localizado na zona verde, ao som de gritos como “morte à América”.
Há relatos de que uma das torres de guarda foi aparentemente incendiada, assim como algumas bandeiras dos EUA, informou a emissora britânica BBC.
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Diversos soldados norte-americanos estão no telhado do edifício principal da embaixada. A tentativa de invasão aconteceu após centenas de pessoas participarem de um protesto contra os ataques dos EUA.
Wikicommons
Manifestantes tentaram invadir prédio principal da embaixada dos EUA em Bagdá
O ato acontece dois dias após aviões atacarem bases pertencentes ao grupo libanês Hezbollah, deixando 25 mortos. Em comunicado, o primeiro-ministro iraquiano, Adel Abdul Mahdi, afirmou que o ato força seu governo a “rever suas relações” com os Estados Unidos porque “violam a soberania do Iraque”.
Trump acusa Irã
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou o governo iraniano de “orquestrar” o ataque à embaixada norte-americana no Iraque. “Agora o Irã está orquestrando um ataque contra a embaixada dos EUA no Iraque. Eles serão totalmente responsabilizados. Além disso, esperamos que o Iraque use suas forças para proteger a embaixada”, escreveu Trump no Twitter.
*Com ANSA