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Política e Economia

Áñez coloca militares nas ruas da Bolívia às vésperas de aniversário do Estado Plurinacional

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Apoiadores do ex-presidente anunciaram mobilizações e comícios em comemoração à data; Tribunal Constitucional Plurinacional aprovou a prorrogação do mandato da autoproclamada presidente até 3 de maio

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2020-01-16T19:40:00.000Z

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A autoproclamada presidente da Bolívia, Jeanine Áñez, colocou nesta quinta-feira (16/01) agentes de segurança pública e as Forças Armadas nas ruas da Bolívia a fim de conter possíveis manifestações no dia do Estado Plurinacional, em 22 de janeiro. 

Segundo o jornal La Rázon, policiais e militares trabalharão em "operações conjuntas" com apoio de grupos táticos para que seja realizado um "patrulhamento preventivo". 

O dia do Estado Plurinacional, feriado nacional na Bolívia, comemora a nova Constituição boliviana firmada em 2009, no governo do ex-presidente Evo Morales, forçado a renunciar à presidência no dia 10 de novembro após um golpe de Estado. Apoiadores do ex-presidente anunciaram mobilizações em comemoração à data e protestos contra o governo interino de Áñez. 


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Nesta quarta-feira (15/01), o Tribunal Constitucional Plurinacional (TCP) aprovou uma lei que amplia o mandato de Áñez e dos legisladores bolivianos até 3 de maio, data em que serão realizadas novas eleições gerais na Bolívia. O governo interino teria seu mandato expirado em 22 de janeiro. 

A Constituição da Bolívia define que a posse de um presidente eleito acontece sempre no dia 22 de janeiro do ano seguinte ao das eleições. 

Reprodução
Jeanine Áñez condecorou policiais "em reconhecimento à sua importante participação nos eventos de novembro"

De acordo com o calendário eleitoral divulgado pelo Supremo Tribunal Eleitoral (TSE) do país, os mandatos da autoproclamada e dos deputados podem ser prorrogados até 22 de julho,  no caso de um segundo turno das eleições presidenciais convocadas por Áñez. 

"No caso de um segundo turno, que seria realizado em 14 de junho, a posse das autoridades seria entre 8 e 22 de julho", definiu o TSE.

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Notas internacionais

Notas internacionais: eleições no Equador e no Peru - 12 de abril de 2021

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Equador e Peru foram às urnas eleger seus novos presidentes, com resultados que surpreenderam

Ana Prestes

Brasília (Brasil)
2021-04-12T22:11:48.000Z

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EQUADOR: No Equador, o candidato da direita, Guilherme Lasso, do movimento Criando Oportunidades (CREO), em aliança com o Partido Social Cristão (PSC), venceu o segundo turno das eleições presidenciais com 52,5% dos votos contra 47,50 de Arauz. Havia muita expectativa em torno da candidatura do economista Andrés Arauz, que pontuava na dianteira nas pesquisas durante quase todo o período de campanha do segundo turno que durou dois meses. Nos dias que antecederam o domingo eleitoral (11) as pesquisas já apontavam perda de fôlego de Arauz e subida de Lasso. De todo modo, as pesquisas de boca de urna davam vitória apertada para Arauz. A Cedatos chegou a dar 53,2% a 46,7%. 

Lasso é um homem de 65 anos, historicamente vinculado ao setor financeiro, em especial ao Banco de Guayaquil, tendo sido ministro da economia do governo de Jamil Mahuad (1998-2000). Esta é a terceira vez que ele concorre à presidência do Equador (2013, 2017, 2021). Nas eleições anteriores ele ficou em segundo lugar. Um dos fatores que impactou muito no resultado eleitoral foi o fracionamento do movimento indígena. A Confederação das Nacionalidades Indígenas do Equador (CONAIE) decidiu em seu conselho ampliado, no dia 10 de março, pelo voto nulo. No entanto, uma parte das nacionalidades amazônicas divergiram e foram acompanhadas do presidente da Conaie, Jaime Vargas, na declaração de apoio a Arauz. Vargas chegou a dizer em um encontro no dia 3 de abril, em Sucumbíos, que “suas propostas (de Arauz) têm o respaldo absoluto do movimento indígena”. No dia 4 de abril veio a reação do conselho dirigente da Conaie ao dizer que ia “impulsionar o voto nulo” e que “não cai em jogo eleitoral”. A apuração está apontando para um milhão e seiscentos mil votos nulos. O universo de votantes é de 13 milhões. (Com infos de resumenlatinoamericano.org)

PERU: O domingo também foi de eleições no Peru. Uma eleição que era extremamente imprevisível, com 18 candidatos concorrendo, teve um resultado de primeiro turno surpreendente. O candidato Pedro Castillo, professor e sindicalista, do Partido Político Nacional Peru Livre, obteve a maior votação, com 16%. Seguido de três candidatos com pouco mais de 10%: Hernando de Soto (Avança País), Keiko Fujimori (Força Popular), Jonhy Lescano (Ação Popular) e Rafael López Aliaga (Renovação Popular). Veronika Mendoza (Juntos por Peru) pontua com 8,8%. Aquele que apontou por um tempo como primeiro colocado nas pesquisas, o jogador de futebol George Forsyth (Vitória Nacional) está com 6,4%. Esses ainda são dados preliminares da Ipsos Perú para a América Televisión. 

Pedro Castillo tem 51 anos e ganhou notoriedade no país ao encabeçar uma prolongada greve nacional do magistério em 2017 e ao longo da campanha nunca pontuou entre os prováveis mais votados nas pesquisas. Uma de suas propostas é trocar a atual Constituição do país convocando uma Assembleia Constituinte. Ele se posicionou nas eleições contra o recorte de gênero no currículo escolar e disse que em um eventual governo seu não se legalizaria o aborto, o casamento homoafetivo e a eutanásia. Pautas polêmicas no país. Propõe ainda 10% do PIB para saúde e educação. As últimas pesquisas apontavam para uma liderança de Lescano. O segundo turno será em 6 de junho e o novo presidente assume em 28 de julho. Os peruanos também votaram ontem (11) para renovar o Congresso, que é unicameral e possui 130 cadeiras. A tendência é de que a votação para o parlamento tenha sido fragmentada e atomizada tal como a presidencial. O Peru vive uma crise institucional prolongada, sendo que dos dez presidentes que o país teve desde os anos 80, sete foram presos nos últimos anos envolvidos em escândalos de corrupção.

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