O presidente da China, Xi Jinping, afirmou neste sábado (25/01) que a epidemia do coronavírus está “acelerando”, mas que a China certamente vencerá esta batalha.
“Enquanto tivermos confiança constante, trabalharemos juntos, com prevenção e tratamento científico e político preciso, certamente seremos capazes de vencer a batalha. Diante da grave situação de uma aceleração na disseminação do novo coronavírus, é necessário fortalecer a liderança centralizada e unificada do Comitê Central do Partido”, declarou Xi durante uma reunião de emergência do governo.
De acordo com as autoridades chinesas, o número de mortes causadas pelo coronavírus aumentou para 41, após ter registrado 15 novas vítimas nas últimas horas. Além disso, a quantidade de pessoas infectadas passa de mil.
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Segundo informações da Comissão de Saúde de Hubei, as últimas 15 mortes aconteceram na capital da província de Wuhan, cidade de mais de 11 milhões de pessoas considerada o epicentro da epidemia.
Em uma das ações para combater a epidemia, as autoridades chinesas também revelaram que um segundo hospital para o tratamento de pacientes com coronavírus será construído em Wuhan. O local conterá cerca de 1,3 mil leitos e deverá ficar pronto em pelo menos 10 dias.
Ainda de acordo com as autoridades chinesas, o número de pessoas em quarentena já chega a 56 milhões nas 18 cidades isoladas pelo governo.
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Autoridades chinesas também revelaram que um hospital será construído em Wuhan
O coronavírus também já traz reflexos em outras nações. A Austrália, por exemplo confirmou quatro casos. Todos os pacientes foram recentemente à China e três deles, segundo o jornal The Guardian, vieram diretamente de Wuhan.
Já em Hong Kong, a governadora Carrie Lam declarou estado de emergência na região.
Os Estados Unidos lançaram uma operação para evacuar a partir deste domingo (26/01) cidadãos e diplomatas norte-americanos de Wuhan.
Segundo informações do Wall Street Journal, existem cerca de mil norte-americanos na cidade chinesa e a embaixada está em contato com eles para organizar as viagens que os trarão de volta aos EUA.
*Com ANSA