O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reforçou promessas de campanha durante o tradicional discurso do Estado da União, ocorrido na noite desta terça-feira (04/02).
O republicano, que tentará a reeleição à Casa Branca, elogiou resultados econômicos e celebrou o assassinato do general iraniano Qassem Soleimani, morto por um bombardeio norte-americano em Bagdá no mês de janeiro.
Ao chegar ao púlpito, Trump ignorou a presidente da Câmara dos Deputados, a democrata Nancy Pelosi, que estendeu a mão para cumprimenta-lo. Ao fim do discurso do presidente, Pelosi rasgou o papel onde as falas de Trump estavam anotadas.
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“Os EUA agora são independentes em energia. E os empregos no setor, tão importantes para o nosso país, estão em alta recorde”, afirmou.
Pelosi, por sua vez, disse que não conseguiu encontrar “nenhuma página verdadeira no discurso de Trump” e chegou a rasgar a cópia das falas do mandatário ao final do discurso.
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‘Nenhuma página verdadeira’, disse presidente da Câmara
“Na próxima semana, quando o presidente apresentar seu Orçamento, o povo americano verá a cruel realidade de sua agenda”, disse a democrata.
Irã e impeachment
Trump ainda citou o assassinato de Soleimani, o general iraniano acusado sem provas pelos EUA de planejar atentados no Oriente Médio. “Soleimani era o açougueiro mais cruel do regime iraniano que matou milhares de americanos no Iraque. Como um dos maiores terroristas, orquestrou a morte de americanos pelo mundo”, afirmou.
Trump não mencionou o julgamento do seu processo de impeachment, que deve ocorrer nesta quarta-feira (05/02), no Senado.
*Com ANSA