O presidente Jair Bolsonaro viajou aos Estados Unidos na noite de sábado (07/03) e jantou com Donald Trump no Mar-a-Lago, resort do presidente norte-americano na Flórida.
Pouco antes do jantar ambos apareceram e falaram brevemente com a imprensa. Neste momento, ambos se elogiaram e Trump disse que os Estados Unidos “sempre vão ajudar o Brasil”. Apesar das bajulações e da promessa do presidente norte-americano, não houve nenhuma sinalização de algum acordo concreto ou vantagens dos EUA ao Brasil.
Quando afirmou que a relação entre Brasil e EUA “está mais forte do que nunca”, Trump foi questionado por um repórter se isso significaria que seu pais não voltaria a sobretaxar os produtos do Brasil, ao que o mandatário respondeu: “Não faço nenhuma promessa”. Neste momento, Bolsonaro, aos sorrisos, não estava acompanhado de tradutor – o presidente brasileiro não fala inglês.
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Paláco do Planalto
Donald Trump e Jair Bolsonaro em jantar na Flórida, Estados Unidos, neste sábado
No jantar, além de Bolsonaro e Trump, estiveram presentes o deputado federal Eduardo Bolsonaro e os ministros da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno. Do lado de Trump, participaram o diretor para Hemisfério Ocidental do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Mauricio Claver-Carone, a assessora especial e filha do presidente, Ivanka Trump, o genro e assessor sênior, Jared Kushner, o conselheiro Nacional de Segurança, Robin O’Brien, e o presidente da Corporação Internacional para o Desenvolvimento das Finanças dos EUA, Adam Boehler.
Neste domingo é esperado que o presidente brasileiro visite o Comando Sul Americano, um conjunto de forças militares norte-americanas responsável pelo planejamento de contingência, pelas operações e pela cooperação militar com países da América Central, do Sul e Caribe, comandado pelo almirante Graig Stephen Faller, que já sugeriu uma intervenção militar na Venezuela.
Em declaração conjunta divulgada neste domingo (08/03), Bolsonaro e Trump reafirmaram seu apoio ao autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó.
(*) Com Brasil de Fato.