O ministro da Comunicação da Venezuela, Jorge Rodríguez, denunciou nesta quarta-feira (26/03) a existência de um plano terrorista que seria executado por grupos de mercenários colombianos para tentar assassinar o presidente venezuelano Nicolás Maduro durante a quarentena vigente no país por conta da pandemia de coronavírus.
Segundo Rodríguez, a central de inteligência venezuelana descobriu que os mercenários planejavam realizar assassinatos, explosões e gerar caos no país durante o mês de março. “Pretendiam introduzir um grupo de assalto para assassinar o presidente da República, Nicolás Maduro”, afirmou o ministro.
Na última segunda-feira (23/03), a policia rodoviária da Colômbia confiscou um arsenal de armas, que seriam usadas nos atentados, dentro de um veículo na estrada Ciénaga-Barranquilla.
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O armamento foi avaliado em US$ 500 mil e seria levado até a fronteira de Paraguachón, no estado de Zulia. Segundo o ministro venezuelano, três grupos de mercenários treinados na Colômbia pretendiam entrar na Venezuela.
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Jorge Rodríguez denunciou ataque de grupos terroristas no país
O governo da Venezuela solicitou esclarecimentos ao mandatário da Colômbia, Iván Duque, sobre a conspiração. “Sabemos que em Riohacha (Colômbia) funcionam três acampamentos onde treinam mercenários para ativar planos contra a Venezuela”, disse Rodríguez.
O ministro ainda afirmou que, neste plano, estão envolvidos o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a ex-procuradora da República, Luisa Ortega Díaz, o autoproclamado presidente venezuelano, Juan Guaidó, e o ex-militar desertor venezuelano Clíver Alcalá Crdones.
“Nem sequer diante dos complexos dias que vive a República pararam com os ataques”, disse o ministro.
(*) Com AVN.