O navio-tanque iraniano Fortune atracou nesta segunda-feira (25/05) na refinaria de El Palito, a aproximadamente 120 quilômetros ao oeste de Caracas.
Após a chegada do Fortune, o segundo navio-tanque iraniano, Forest, entrou na Zona Econômica Exclusiva da Venezuela no início deste domingo (24/05), juntamente com a Marinha venezuelana, já que segundo informações, a embarcação iraniana estava sendo seguida por um navio norte-americano.
“Ao final do Ramadã [o mês santo para os mulçumanos], a chegada do navio Fortune mostra a solidariedade do povo islâmico do Irã com a Venezuela”, afirmou o presidente venezuelano, Nicolás Maduro.
“Em tempos onde o império supremacista pretende impor à força seu domínio, só a irmandade dos povos livres nos salvará”, ressaltou. As autoridades costeiras das Forças Armadas da Venezuela (FANB) deram boas-vindas à tripulação do Fortune.
Twitter/Nicolás Maduro
Navio iraniano Fortune chega às águas venezuelanas
“Em nome de nosso presidente da República Bolivariana da Venezuela, o comandante-chefe das Forças Armadas Nacionais Bolivariana, Nicolás Maduro Moros, e de todo o povo venezuelano, agradecemos e apreciamos o apoio recebido pela irmã República Islâmica do Irã”, segundo as autoridades costeiras da FANB.
O petroleiro Fortune entrou nas águas territoriais da Venezuela durante a noite de sábado (23/05), sendo escoltado por embarcações e aviões do Exército venezuelano, após ameaças norte-americanas de impedir a chegada dos navios iranianos à costa venezuelana.
Espera-se que outros quatro petroleiros – Forest, Petunia, Faxon e Clavel – cheguem à costa venezuelana nos próximos dias. Os cinco petroleiros transportam um total de 1,53 milhão de barris de gasolina e alquilato à Venezuela.
“Em nome de Nicolás Maduro e de toda a Venezuela saudamos e damos as boas-vindas aos navios da República Islâmica do Irã […] Esta cooperação energética aponta o desenvolvimento integral em benefício dos povos de ambos países”, escreveu Tareck El Aissami, ministro do Petróleo venezuelano.
A Venezuela registra problemas com o abastecimento de gasolina devido às “medidas unilaterais coercitivas” e unilaterais aplicadas pelos EUA, informou o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza.