A rede de hotéis Marriott, que coordena e que administra o hotel Four Points Sheraton, em Havana, deixará de operar em Cuba após uma proibição do governo dos Estados Unidos.
A nova sanção, divulgada na sexta-feira (05/06), também afirmou que a rede hoteleira não está permitida a abrir outros hotéis que possam estar sendo construídos no país.
“O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos notificou a Marriott International de que devemos encerrar nossa operação do Four Points Sheraton em Havana, Cuba, antes de 31 de agosto, e que não poderemos abrir outros hotéis em Cuba que estejam em preparação”, disse uma porta-voz da empresa à agência AFP.
O porta-voz recordou que a Marriott entrou no mercado cubano em 2016 “com a permissão do governo dos EUA”, na reaproximação entre Cuba e os Estados Unidos durante o governo de Barack Obama.
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Four Points Sheraton, em Havana, tem até 31 de agosto para encerrar atividades no país
“Nossa licença de operação foi revisada e renovada em 2018, mas fomos informados recentemente de que a licença do governo não será renovada desta vez, forçando a Marriott a interromper as operações em Cuba”, acrescentou.
Na quarta-feira (03/06), o Departamento de Estado adicionou sete empresas e hotéis cubanos à sua lista de entidades sancionadas, incluindo a financeira Fincimex, que administra o envio de remessas para a ilha. Esta empresa é a representante da Western Union, que opera com transferências internacionais, em Cuba.
Desde a chegada de Donald Trump à Casa Branca, os Estados Unidos recuaram na política de aproximação a Cuba e multiplicam as sanções contra o governo latino-americano. O turismo é um dos motores da economia cubana.
(*) Com Granma.