Um ex-funcionário do escritório de assessoria de imprensa da chanceler alemã, Angela Merkel, foi apontado como um representante do serviço de inteligência do Egito, revelou o ministro do Interior, Horst Seehofer, nesta quinta-feira (09/07).
Citando um relatório feito pela pasta, o caso começou a ser investigado em dezembro de 2019 – já com o afastamento do suspeito – e ainda não foi concluído.
O nome ou o que aconteceu com ele não foi revelado por Seehofer, sendo destacado que apenas foram tomadas “medidas” contra ele.
O governo alemão também não revelou o que ele teria como objetivo, mas a mídia do país ressalta que ele poderia trabalhar para o Serviço de Espionagem Estrangeira do Egito (GIS) ou para Serviço de Inteligência Interna (NSS).
Na função que desenvolveu, ele teria acesso às informações e dados pessoais de jornalistas que atuavam na cobertura das ações de Merkel. A suspeita é de que ele ajudaria o governo de Abdel Fattah al-Sisi a localizar opositores do regime na Alemanha e até mesmo a recrutar novos possíveis espiões pró-Egito.
Wikicommons
Suspeito tinha acesso às informações e dados pessoais de jornalistas que atuavam na cobertura das ações de Merkel