Quinta-feira, 10 de julho de 2025
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O presidente libanês, Michel Aoun, não descartou a possibilidade de interferência externa na explosão que atingiu a capital Beirute, afirmando que os investigadores seguem analisando se um míssil ou uma bomba poderia ter sido utilizada no incidente.

De acordo com uma declaração emitida pelo gabinete de Aoun, a investigação da explosão foi dividida em três fases.

“Primeiro, como o material explosivo entrou e foi armazenado […] segundo, se a explosão foi resultado de negligência ou acidente […] e terceiro, a possibilidade de ter ocorrido interferência externa”, cita o comunicado.

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O presidente acrescentou que solicitou ao mandatário francês, Emmanuel Macron, que fornecesse ao Líbano fotos aéreas para determinar se há qualquer evidência de aeronaves ou mísseis.

Presidente Michel Aoun pediu ao francês Emmanuel Macron fotos aéreas para determinar se há evidência de aeronaves ou mísseis

Anchal Vohra/VOA

Destruição em Beirute após explosão: investigação sobre possível interferência externa

Ele também observou que, se Paris não as obtiver, Beirute solicitará a outros países dispostos a ajudar.

Uma grande explosão atingiu a capital do Líbano, Beirute, no dia 4 de agosto, resultando em centenas de mortos e milhares de feridos, além de causar grandes danos à cidade.

Na sexta-feira (07/08), o número de mortos subiu para 154 e há aproximadamente cinco mil feridos, dos quais 120 estão em estado crítico.

De acordo com as autoridades, a explosão foi causada pelo armazenamento incorreto de 2.750 toneladas de nitrato de amônio.