O presidente libanês, Michel Aoun, não descartou a possibilidade de interferência externa na explosão que atingiu a capital Beirute, afirmando que os investigadores seguem analisando se um míssil ou uma bomba poderia ter sido utilizada no incidente.
De acordo com uma declaração emitida pelo gabinete de Aoun, a investigação da explosão foi dividida em três fases.
“Primeiro, como o material explosivo entrou e foi armazenado […] segundo, se a explosão foi resultado de negligência ou acidente […] e terceiro, a possibilidade de ter ocorrido interferência externa”, cita o comunicado.
O presidente acrescentou que solicitou ao mandatário francês, Emmanuel Macron, que fornecesse ao Líbano fotos aéreas para determinar se há qualquer evidência de aeronaves ou mísseis.
Anchal Vohra/VOA
Destruição em Beirute após explosão: investigação sobre possível interferência externa
Ele também observou que, se Paris não as obtiver, Beirute solicitará a outros países dispostos a ajudar.
Uma grande explosão atingiu a capital do Líbano, Beirute, no dia 4 de agosto, resultando em centenas de mortos e milhares de feridos, além de causar grandes danos à cidade.
Na sexta-feira (07/08), o número de mortos subiu para 154 e há aproximadamente cinco mil feridos, dos quais 120 estão em estado crítico.
De acordo com as autoridades, a explosão foi causada pelo armazenamento incorreto de 2.750 toneladas de nitrato de amônio.