A caravana que acompanha a volta do ex-presidente Evo Morales à Bolívia chega nesta terça-feira (10/11) em seu segundo dia. Ao longo do trajeto, povos originários e apoiadores festejam a visita do dirigente do partido Movimento ao Socialismo (MAS).
O destino final da caravana é a cidade de Chimoré e o trajeto está previsto para durar três dias. O local carrega um peso simbólico pois foi de onde Evo partiu para o exílio após o golpe de Estado de 2019.
Saída de Uyuni
Saindo na manhã desta terça de Colchani, pequena cidade próximo ao Salar de Uyuni, o maior e mais alto deserto de sal do mundo e reconhecidamente uma região rica em lítio, a caravana avançou em direção à região de Río Mulato.
Grupos de camponeses e povos originários se despediram do ex-presidente ao som de músicas e trajes festivos.
Río Mulato
O ex-presidente, acompanhado do ex-vice Álvaro Garcia Linera, tomou café da manhã em uma escola que foi batizada em sua homenagem. Diversas organizações estiveram presentes nos atos.
A caravana seguiu, então, para Orinoca, cidade natal de Evo.
Orinoca, cidade natal
Na cidade em que o ex-presidente nasceu, foi organizada uma recepção no estádio Dionísio Morales Choque, nome do pai de Evo. A caravana foi recebida com festa e milhares de bolivianos participaram das celebrações.
Evo aproveitou a parada e visitou a casa que passou sua infância. Pelo Twitter, o ex-presidente afirmou que estar na residência foi “relembrar minha infância, meus pais, meus irmãos e minha irmã Esther que partiram este ano”. “É preciso sempre voltar às raízes para fortalecer sua ajayu (alma) com a história de seus ancestrais. São sentimentos muito profundos!”, disse.